Passagem de furacão Ida provocou chuvas torrenciais e inundações. Para além das mortes há outros prejuízos
As autoridades de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, estão a contabilizar os estragos na sequência da passagem do furacão Ida, pela região. Entre os cerca de 41 mortes, pelo menos 11 foram por afogamento. Há várias casas e habitações destruídas em cidades como Manhattan, Queens e Brooklyn.
De acordo com a polícia nova-iorquina, as vítimas tinham entre dois e 86 anos, tendo os Bombeiros resgatado centenas de habitantes.
O pior número de mortes foi registado em Nova Jérsia, com pelo menos 23 pessoas que perderam a vida.
O Governador Phil Murphy explicou que a maioria das vítimas foi apanhada de surpresa e terá morrido afogada dentro dos carros.
Por seu lado, perto de Filadélfia, três pessoas morreram, de acordo com as autoridades locais.
Ruas, avenidas e autoestradas transformaram-se de forma repentina em torrentes, desde os bairros de Brooklyn e Queens até ao condado de Westchester, no norte de Nova Iorque. Em Westchester, dezenas de viaturas ainda se encontravam hoje submersas e as caves de residências tradicionais da costa este devastadas pelo excesso de água.
Ontem, quinta-feira, o Presidente Norte-americano, Joe Biden, prometeu uma ajuda robusta para os Estados da região do Nordeste e do Golfo atingidos pela tempestade Ida e para os Estados do Pacífico assolados pelos incêndios florestais – com as catástrofes naturais a lembrarem que a “crise climática” esta aí à porta.