Novos Ministros defendem continuidade na implementação das políticas definidas

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Rui Figueiredo Soares, Paulo Veiga e Carlos Jorge Santos integraram hoje o Governo de Ulisses Correia e Silva, depois de empossados pelo Presidente da República

O Governo de Cabo Verde passa a contar com três novos membros, após a saída por, motivos pessoais, do Ministro José Gonçalves.

Os novos Ministros defendem a continuidade na implementação das políticas definidas pelo Governo.

Rui Figueiredo Soares, Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro e da Integração Regional afirmou que a integração regional constitui um “grande desafio” hoje em dia num mundo cada vez mais globalizado, e que Cabo Verde pelas suas especificidades, vulnerabilidades, só pode contar com esta integração regional para assegurar um futuro melhor e também para contribuir para que esta região da África Ocidental e toda região Africana sejam um lugar de prosperidade, felicidade e bem-estar para todos os cidadãos.

Assegurou, ainda, que pelo percurso feito até agora por Cabo Verde, esta integração tem sido “dificultada”, mas que nos últimos tempos, ter um Ministro disponível para esta área de integração proposta por este Governo, os desafios vão ser ultrapassados e conseguir dar passos significativos numa “integração efetiva” e não apenas uma “integração de ajuda”.

Para o Ministro esta pasta representa uma responsabilidade acrescida pela sua parte, por entender que a tarefa de integrar Cabo Verde nesta região e na CEDEAO em especial, é uma tarefa hercúlea e que se deve contar também com a integração a nível da própria Sociedade.

Para o novo membro do Executivo, a Comunicação Social também terá um “papel fundamental” nesta integração que se quer “efetiva”, assim como a Sociedade civil, os empresários, instituições públicas e privadas.

“Podemos mostrar que somos úteis à região, e este mercado enorme de 370 milhões de habitantes, é um mercado muito importante e que Cabo Verde pode desempenhar um papel importante devido à sua posição geoestratégica, devido às parcerias especiais, especialmente com a União Europeia, nós podemos ser um interlocutor muito válido para acrescentar as valências da comunidade”, disse.

Por sua vez, o novo Ministro da Economia Marítima, assegurou que as “grandes políticas” já estão desenhadas, que o momento agora é para os implementar e acelerar. A prioridade, disse Paulo Veiga, é terminar a implementação dos transportes marítimos interilhas, fazer com que o sistema e o ecossistema funcionem.

O Ministro disse que vai ser revista a questão da privatização dos portos e acompanhar e acelerar as infraestruturas que estão a ser construídas, destacando o Porto do Maio e a implementação do Campus do Mar e a implementação do Instituto do Mar. Avançou, ainda, que brevemente será lançado um concurso internacional para a conceção dos Portos, com perspetiva para o primeiro semestre de 2020.

Já o titular da pasta de Turismo e Transportes, Carlos Jorge Santos, destacou que se está numa “nova etapa”, referindo-se que na área do turismo haverá uma continuidade da execução das políticas já definidas.

O Ministro defendeu a continuidade de implantação nas áreas da sustentabilidade, na promoção do País, nos transportes por forma a dar continuidade às soluções já desenhadas e implementadas pelo Governo.

Carlos Jorge Santos, adiantou ainda que no primeiro semestre deste ano haverá o avanço deste processo de concessão da gestão dos aeroportos, e que “todos esses processos da área de concessão dos transportes marítimos e privatização da CVA são processo que exigem do Governo um acompanhamento a par e passo para que as coisas aconteçam.