Número de mortes por inundações na China sobe de 12 para 25

Trata-se das chuvas mais intensas dos últimos 60 anos, segundo as autoridades Chinesas, que chamaram efetivos militares para tentar impedir o desabamento de uma barragem

O número de mortes devido às chuvas torrenciais que assolam o centro da China subiu de 12 para 25, anunciaram hoje fontes oficiais. Trata-se das chuvas mais intensas dos últimos 60 anos, segundo as autoridades Chinesas, que chamaram efetivos militares para tentar impedir o desabamento de uma barragem.

Zhengzhou, a capital da província de Henan, foi atingida terça-feira por chuvas torrenciais, segundo a agência noticiosa oficial Xinhua, que adiantou que a torrente de lama e de água transformou as ruas em canais, inundando estações de metro e bairros inteiros.

O Presidente Chinês, Xi Jinping, já considerou a situação “extremamente grave”, mesmo depois de o País ser regularmente vítima no verão de fortes enxurradas, tendo confirmado a morte de 25 pessoas e o desaparecimento de outras sete.

Xi Jinping apelou à mobilização de todos face as consequências do mau tempo. “As barragens desabaram, causando feridos graves, mortes e danos materiais. A situação na frente de inundação é extremamente grave”, admitiu.

As autoridades locais indicaram terem sido retirados cerca de 200.000 dos dez milhões de residentes de Zhengzhou, uma cidade 700 quilómetros a sul de Pequim, que recebeu em três dias o equivalente a quase um ano de chuva.
A China vive habitualmente inundações durante o verão, mas o crescimento das cidades e a conversão de terras agrícolas em subdivisões aumentaram o impacto destes eventos.

No ano passado, os níveis das cheias no sudoeste do País bateram recordes, destruindo estradas e obrigando dezenas de milhares de habitantes a abandonarem as suas casas.