O balanço da passagem do furacão Dorian pelas Bahamas subiu de 20 para 30 o número de mortos, um registo que pode ainda aumentar, anunciou na quinta-feira o Ministro da Saúde desse arquipélago nas Caraíbas
Duane Sands admitiu que o número de mortos possa ser “significativamente maior”, à medida que as equipas de resgate prosseguirem com as missões de busca.
Os corpos das vítimas foram encontrados nas ilhas Ábaco e ilha da Grande Bahama, acrescentou.
O Dorian afetou fortemente o arquipélago, sobre o qual permaneceu por muito tempo, quase imóvel, com chuvas torrenciais.
Segundo o Primeiro-Ministro das Bahamas, Hubert Minnis, 60% de Marsh Harbour, a principal cidade das Ábaco, ficou destruída. O aeroporto ficou sob a água, com a pista inundada, e toda a zona parecia um lago.
Os ventos fortes e as águas castanhas e lamacentas destruíram ou danificaram gravemente milhares de casas, incapacitando a atividade de hospitais e deixando muitas pessoas presas em sótãos.
As Bahamas foram atingidas no domingo pelo mais forte furacão registado na história do arquipélago, que fustigou, principalmente, as ilhas Ábaco e Grande Bahama, com ventos até 295 quilómetros por hora e chuvas torrenciais, antes de seguir na terça-feira em direção à Florida.