José Maria Neves mostra, claramente, que quando o MpD é Governo, ele não gosta de Cabo Verde e volta e meia puxa dos galões para mostrar que, infelizmente, temos razão.
Sem palco oficial porque sua agenda está virada e focada para questões político-partidárias, ao serviço do seu paicv, o Presidente da República busca, com candia, os holofotes, ainda que à custa da imagem do País.
A comunicação feita ao País na última quarta-feira, 26, precisamente na véspera do início da conferência internacional que reuniria os Parceiros de Cabo Verde, mais não foi do que um claro sinal de desespero de JMN que, sem palco, procura o palco, custe o que custar.
Está evidente o ciúmes do PR e ele mostra toda a sua deselegância institucional numa vã tentativa de denegrir a imagem do País quando o Governo de Ulisses Correia e Silva realiza mais um esforço para congregar vontades para financiar o desenvolvimento nacional.
JMN, lamentavelmente, não consegue despir o fato de líder da oposição, e tenta dar uma mãozinha ao furtador de energia e usador de avião da Guarda Costeira para casamento que, moribundamente, vai guardando lugar ao (à) sucessor (a)…
JMN esquece que ele foi primeiro-ministro deste País, por longos 15 anos, que também teve (e tem) responsabilidades na gestão de dossiês tão delicados como os transportes que não conseguiu arranjar solução (e nem falo dos barcos que ligariam Cabo Verde em 24 horas ou dos helicópteros…), mas mesmo assim, crítica, pois, o seu interesse é manchar a imagem do País, passando a ideia de que toda a Comunidade Internacional, todos os Parceiros e aliados de Cabo Verde estão errados, e ele, só ele, apenas ele, tem razão. Que ciúmes, caramba!
Outro pecado do JMN é não considerar o princípio da interdependência e separação de poderes, plasmados na Constituição da República, e achar que o Governo é responsável perante o Presidente da República, não reconhecendo, assim, que o nosso sistema é parlamentar.
O PR/líder da oposição, prestou mais um péssimo serviço à Nação. Mais uma vez, JMN confunde os papéis, e em vez de presidir o País quer liderar o Governo e decidir o que fazer, quando fazer e como fazer. Paciência! JMN esquece-se de que já não é chefe do Governo!
Cabo Verde já tem problemas complexos e o que não precisa, e estou seguríssimo, é de uma (nova) crise que inicia, precisamente, no Platô.
Cada um que cumpra o seu dever e deixemos de ciúmes e de tentativas de ocupar lugar que, por mandato popular, não nos pertence.
Respect, JMN.
A esquerda criola é tão abusada e fanática que até deseja ter o direito exclusivo de mentir em nome da verdade. São uns cara de pau de todo tamanho.
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