O Reinado da Mediocridade na Capital de Cabo Verde

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Foi patética a defesa feita pelo Presidente da Camara Municipal da Praia da proposta de orçamento apresentada à Assembleia Municipal e apelidado de “orçamento”. O texto é de uma mediocridade só justificável pela arrogância de quem julga saber quando da matéria não percebe quase nada.

Só o MpD se debruçou sobre o orçamento! Mas verdadeiramente patética foi a defesa da proposta de orçamento liderada pelo Presidente Francisco Carvalho. As suas intervenções nesta matéria foram confrangedoras! Num primeiro momento fiquei revoltado com o grau de ignorância do homem em matéria de orçamento. Num segundo momento até senti pena do homem, pois que pedia a palavra num debate orçamental para não falar do orçamento, mas para inventar palavras que nada tinham a ver com o orçamento. Num discurso muito pausado o homem discorria sobre banalidade! Pose de doutor de fato e gravata e discurso de ignorante. E o homem em vez de se calar de vez, pedia outra vez a palavra para repetir as mesmíssimas banalidades! Assobiava para o lado, fingindo que lhe tinham perguntado por outra coisa qualquer; às vezes fazia de conta que estavam a discutir uma “nova prática” camarária, não o orçamento municipal. Imagino a tortura da Presidente da Assembleia Municipal em ter que suportar intervenções tão patéticas, cheias de nada e vazias de tudo!

Questionado sobre uma contradição que brada aos céus, pois que apregoa uma política de aforamento e facilidades na cedência de terrenos para famílias pobres e para empresas poderem investir e criar emprego, mas prevê no orçamento uma receita de 650 Mil contos de venda de terrenos, responde cândida e pausadamente que estava seguro no orçamento que apresentou e que se tratava de uma “nova prática”.

A vereação e a bancada do Paicv no Município de Praia apresentaram um orçamento, mas não quiseram discuti-lo, porque não sabiam como fazê-lo. Nada, nadinha de nada! Era blá blá sobre coisas que nada tinham a ver. Foi muito confrangedor! Um espetáculo que entristece a qualquer cabo-verdiano minimamente orgulhoso do seu Município. Do Samilo Moreira nem um pio! Estranho! Da vereadora das finanças pior, o silêncio fúnebre! O chiquinho esteve sozinho com os seus disparates.

Isto deve preocupar todos os munícipes porque claramente se nota que nunca passou pela cabeça da pessoa que aprovou a lista dos candidatos (do Paicv) a probabilidade de alguma vez ela sair vencedora!

Quis cumprir uma formalidade e saiu-nos o azar grande que é a desgraça que (des)governa a capital!



4 COMENTÁRIOS

  1. Caro Maika, eu já disse várias vezes e escrevi aqui neste espaço, que o Paicv cogitava trazer “assessores” do PS-Açores para ajudar Tchico & grupo a preparar um orçamento municipal. Pois bem, a assessoria, pelos vistos veio tarde de mais e, como muito bem assinalaste, o sujeito é uma nulidade em perfeição. Exemplo de um NADA. Não entende nada, de tudo. Profere verbos e textos preparados pelo Avelino Bonifácio, que também é uma quase nulidade. E nisto, até se completam! Muito bazofo, mais uma quase nulidade. Tipo aquele bazofo que tem JMN. Pois bem, a Praia está entregue a bicharada, e o alarme até já soou no alto comando tambarina que julgava ter no Tchico um “upper” para a JHA nas próximas eleições, neste momento, o receio é de que o Tchico está a contribuir a passos largos para a quinta derrota consecutiva da JHA em cinco eleições consecutivas. O descaso do Paicv e do Tchico na Praia beira caso de psiquiatria e psicanálise. Em início de mandatos, todo o político que se prese anuncia obras , construções, coisas a fazer. Na Praia, Tchico e Paicv anunciam a destruição, a desconstrução e derrubada do mercado em construção. Enfim, “tchoma dotor” . Tchico não anda bem dos seus parafusos, e se julga estar a liderar um associação de “alcoólicos anónimos” e não o maior município de Cabo Verde. Município que deseja regressar ao caos, à bagunça, a vulgaridades, à precaridade e à desordem. Em tempos de restrições financeiras por todo quanto é lado, Tchico, aconselhado pelo Bonifácio, abre mão de receitas municipais obrigatórias e vai o Vice Primeiro-Ministro chorar por dinheiro para as obras da Capital. O paradoxo do Paicv é tanto que Tchico abre mãos de dinheiro, enquanto que os presidentes das Câmaras Municipais de São Domingos, Ribeira Grande de Santiago e Tarrafal choram por dinheiro ao Governo. Ribeira Grande e Tarrafal até andam a perguntar se se este ano não há nenhum programa de mitigação dos efeitos da seca. Sim, programa de mitigação. Aquele programa que o Paicv disse que não serve, não que presta, agora deseja. Pede de pavio na mão. As contradições do Paicv e sua gente chega a dar pena. Afinal em ano de chuvas relativamente regulares, o Paicv pede plano de mitigação em Dezembro e Tchico joga fora dinheiro. Ao menos cobrava e mandava para seus camaradas na Cidade Velha e no Tarrafal.

  2. Caro Maika, eu já disse várias vezes e escrevi aqui neste espaço, que o Paicv cogitava trazer “assessores” do PS-Açores para ajudar Tchico & grupo a preparar um orçamento municipal. Pois bem, a assessoria, pelos vistos veio tarde de mais e, como muito bem assinalaste, o sujeito é uma nulidade em perfeição. Exemplo de um NADA. Não entende nada, de tudo. Profere verbos e textos preparados pelo Avelino Bonifácio, que também é uma quase nulidade. E nisto, até se completam! Muito bazofo, mais uma quase nulidade. Tipo aquele bazofo que tem JMN como tutor. Pois bem, a Praia está entregue a bicharada, e o alarme até já soou no alto comando tambarina que julgava ter no Tchico um “upper” para a JHA nas próximas eleições, mas neste momento, o receio é de que o Tchico está a contribuir a passos largos para a quinta derrota consecutiva da JHA em cinco eleições consecutivas. O descaso do Paicv e do Tchico na Praia beira caso de psiquiatria e psicanálise. Em início de mandatos, todo o político que se prese anuncia obras , construções, coisas a fazer. Na Praia, Tchico e Paicv anunciam a destruição, a desconstrução e derrubada do mercado em construção. Enfim, “tchoma dotor” . Tchico não anda bem dos seus parafusos, e se julga estar a liderar um associação de “alcoólicos anónimos” e não o maior município de Cabo Verde. Município que deseja regressar ao caos, à bagunça, a vulgaridades, à precaridade e à desordem. Em tempos de restrições financeiras por todo quanto é lado, Tchico, aconselhado pelo Bonifácio, abre mão de receitas municipais obrigatórias e vai o Vice Primeiro-Ministro chorar por dinheiro para as obras da Capital. O paradoxo do Paicv é tanto que Tchico abre mãos de dinheiro, enquanto que os presidentes das Câmaras Municipais de São Domingos, Ribeira Grande de Santiago e Tarrafal choram por dinheiro ao Governo. Ribeira Grande e Tarrafal até andam a perguntar se este ano não há nenhum programa de mitigação dos efeitos da seca, para pagar salários. Sim, programa de mitigação. Aquele programa que o Paicv disse que não serve, não que presta, agora deseja para salvar os seus compromissos. Isto a contrastar com as grandes missões dos dois municípios quando se deslocam a Praia. Vem os Presidentes, as Secretárias, dois ou três vereadores, e ao meio dia começa a fara. Num dos restaurantes do Meio da Achada Santo António, perto da Esquadra da Polícia, em frente à Agencia da Caixa Económica foi transformado em base de reabastecimento, de comilança e bebedoria dos gajos da CM de Ribeira Grande Santiago. Boa carne, regada com bom vinho importado. Já num outro ponto da Cidade da Praia, num restaurante em Ponta Belém, é a comedoria dos gajos do Tarrafal sempre acompanhados de gente tambarina que aproveita para tirar a barriga da miséria, muitas vezes na companhia dos seus comparsas da CMP. Pedem dinheiro de pavio na mão, mas para as ajudas-de-custo não falta. Sujeito mora na Praia, trabalha na Cidade Velha, vai e regressa com ajudas-de-custos e retoma o posto de trabalho às 14:00 e regressa à casa às 16:00. As contradições do Paicv e sua gente chega a dar pena. Afinal em ano de chuvas relativamente regulares, o Paicv pede plano de mitigação em Dezembro e Tchico joga fora dinheiro. Ao menos cobrava e mandava para seus camaradas na Cidade Velha e no Tarrafal.

  3. Os sinais deixados por Francisco Carvalho, nestes dois meses de mandato, são preocupantes. Ignorância, tacanhez, demagogia e populismo. Aliás, todos no PAICV já reconhecem que Francisco está a cumprir a cartilha que a Janira lhe deu para as legislativas e que lhe custarão, de certeza, a renovação do mandato.
    E’ triste ver o PAICV, 30 anos depois do Poder Local Democrático a apostar numa equipa tão impreparada, com todas as capacidades existentes no interior do Partido !
    Francisco não sabe o que é um Orçamento Municipal. Pena, muita pena !

  4. Meu Deus, que ma prestação ? Mas o gajo lança livros e não sabe ler ?
    Que inimigo lhe aconselhou a pedir auditoria no Tribunal de Contas para poder saber da herança ?! Ele não sabe o que é um Tribunal ?
    Ah Tchico, bu nganan sabi. Nhos flan go, cu qui dinhero Tchico tá faze obras mas forte que quês de Oscar que tcheia leba pa mar ?
    Na, mi dja dan burgonha propi !!!
    De zimola nhos da consedjo pa ca transmite mas reuniões, assi tudo argúem cá tá odja si fraqueza .
    Unde Dúnia cu Samilo sta?? Pamodi que nhos tá dexano passa tanto vergonha ?
    Quel Bonifacio conselheiro e cá quel bacanson lá de cutelos de Picos que Zé Maria poi na Governo torna tra pamodi cá tá sirbe ?? Ma el dje sperta tanto que te conselheiro dje bira ?
    Ui, ui, se Tchico ca troca passo Praia tá cai fundo !

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