Ulisses Correia e Silva falava em São Miguel, na segunda-feira, ao abrir o festival SDG to youth, Objetivos do Desenvolvimento Sustentável para a Juventude
O Primeiro-Ministro considerou ontem, segunda-feira, 1, importante que se faça uma ação massiva de divulgação para o conhecimento dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável, ODS, acreditando que se as pessoas os conhecer vão se comprometer e participar na sua implementação.
UCS fez estas declarações em São Miguel, durante o seu discurso na abertura oficial da primeiro edição do festival SDG to youth, Objetivos do Desenvolvimento Sustentável para a Juventude, que decorre até o dia 8.
“O primeiro trabalho é divulgar ao máximo os ODS, explicar as pessoas o que são, fazê-las se comprometer para que possam participar na implementação desta matéria tão importante”, lançou.
O Chefe do Governo lembrou que os ODS são 17 e em diversas áreas, cuja sua implementação está aprazada no horizonte 2030, em que todos os países têm que adotar e assumir um conjunto de metas, que se traduzem em criar um mundo melhor, mais sustentável e com melhores condições de vida para pessoas e criar futuro para a juventude.
UCS explicou que os ODS têm uma dimensão que envolve o mundo em si, como por exemplo as questões das alterações climáticas e a dimensão do próprio País, daí, ajuntou, a necessidade de se definir metas para o crescimento económico, redução da pobreza, melhoria de condições de educação, sustentabilidade do ambiente e economia de cada País.
“Por isso, o envolvimento de cada País é importante e nós adotamos os ODS de forma territorializado. Quer dizer que esses objetivos e metas desde crescimento económico, a redução da pobreza, a melhoria de condições de educação, melhoria de acesso à saúde, para gestão sustentável do ambiente, são também elevados a nível municipal. E isso vai permitir que no País, cada ilha e Município tenham os seus ODS, mobilizando os cidadãos para a sua implementação”, vincou.
“O horizonte dos ODS é 2030 a nível mundial e tem um horizonte mais alargado para os países da África para 2063, mas nós fixamos 2030, onde muitas coisas podem acontecer em termos de mudança. Desde que acreditemos que isso seja possível e desde que façamos que isso aconteça”, revelou Ulisses Correia e Silva.
No seu entender, para que Cabo Verde atinja os ODS, há a necessidade de se introduzir alterações a um conjunto de políticas “importantes”, que passam pela equidade de género, juventude e mundo rural.
Inforpress