Constatação é do Vice-Presidente da bancada do MpD, na Assembleia Nacional, para quem o Orçamento em análise é “sólido resiliente” e que face à conjuntura consegue minimizar os efeitos da crise
O MpD assegurou no início desta semana, que a proposta do Orçamento Geral de Estado para o ano económico de 2023, que nos próximos dias vai ser discutido e aprovado no Parlamento, foi desenhado como forma de minimizar o impacto das crises.
Esta perspetiva foi realçado pelo Vice-Presidente do Grupo Parlamentar, Celso Ribeiro, à margem da abertura da jornada aberta que o MpD promoveu ontem, na Cidade da Praia, tendo ainda admitido que este Orçamento não é um orçamento “ótimo” justificando que não existe orçamentos ótimos nem em outras circunstâncias, muito menos nessa situação de crises que o País enfrenta.
“Consideramos que é um Orçamento sólido, resiliente e que face à conjuntura consegue minimizar. Não é um Orçamento ótimo porque não existe orçamentos ótimos nem em outras circunstâncias muito menos nessa circunstância que estamos a viver de guerra na Ucrânia, as secas sucessivas, Covid-19 e agora nessa incerteza da subida das taxas de juros, por isso é que este Orçamento foi desenhado, nesta ótica por forma a minimizar o impacto dessas crises sucessíveis”, referiu Celso Ribeiro.
Relativamente à jornada aberta, o Deputado realçou que é hábito do Grupo Parlamentar organizá-las quando se trata de uma grande temática.
Levando em conta o tema a ser discutido durante a jornada, que é o OE e o fato de ter sido construído num momento “complicado”, da tripla crise, este representante diz que é com esta visão que a bancada tem realizado jornadas abertas “engajando tudo e todos” à volta de temáticas importantíssimos para o País”.
“O Orçamento é um instrumento fundamental nomeadamente para responder neste momento onde que as pessoas, as empresas e as Ilhas necessitam da nossa visão, do nosso engajamento e particularmente responsabilidade de todos”, finalizou.
