OGE. De “longa e pronunciada estagnação” a uma economia que cresce “muito mais”

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Ulisses Correia e Silva apresentou, no Parlamento, o Orçamento para 2020 e recordou um passado recente, em que a economia nacional estava estagnada

Ao apresentar, esta manhã, o penúltimo OGE da legislatura, o Primeiro-Ministro recordou que em 2016, Cabo Verde estava a sair de uma “longa e pronunciada estagnação económica”, com “alto endividamento público e níveis elevados de desemprego”. Em cerca de três anos de governação, a sua liderança inverteu as tendências e os resultados, apesar de um “contexto difícil” marcado por três anos de secas severas, “as piores” dos últimos 35 anos.

“Em três anos e meio da nossa governação, a economia cresce muito mais, em ambiente de boa gestão macroeconómica e de mais transparência”, assinalou o Chefe do Governo, reiterando que o ritmo de crescimento económico nacional “continua a acelerar” no terceiro trimestre de 2019. As previsões para 2020 apontam atingir 5,8% de crescimento do PIB.

UCS aponta que a confiança na economia do País “está em alta e em crescimento” graças às medidas e às políticas de estímulos e incentivos introduzidas pelo seu Governo.

“Em apenas três anos, a dívida pública foi reduzida em 10 pontos percentuais e mantém para 2020, tendência descendente. A meta é reduzir a dívida para os 92% do PIB até 2024 e continuar a trajetória descendente”, indicou, confiante, assinalando, de seguida, que as contas externas estão a registar “comportamento favorável”, com redução do défice da conta corrente.

O PM admite que o desemprego ainda é alto, “mas a sua taxa vem reduzindo”, esperando-se “melhores resultados” em 2019 e “melhores ainda”, em 2020.

Para 2020, há forte confiança em como é possível “continuar a melhorar” o ambiente de negócios e a eficácia do ecossistema de financiamento. Meta é que mais investimentos privados aconteçam, mais projetos de empreendedorismo e de start up jovem sejam financiados e mais empregos sejam criados, indicou o PM que garante continuar a “investir forte” através de reformas, da melhoria do ambiente de negócios e da atração de investimentos privados nacionais e estrangeiros.

O PM ambiciona o crescimento, a consolidação e a diversificação do turismo, o crescimento e desenvolvimento do hub aéreo, a afirmação e desenvolvimento da economia digital, o desenvolvimento da economia marítima, a atração de investimentos para a indústria, a atração de investimentos, capacidades e competências da diáspora.

“São estes os setores estratégicos para fazer aumentar o potencial do crescimento económico orientado para o mercado externo e diversificar a economia do País para aumentar a capacidade de criar oportunidades de emprego e de empreendedorismo”, apontou.