OLAVO CORREIA: Cabo Verde quer um “selo de credibilidade” do FMI

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Cabo Verde não precisa da assistência financeira do Fundo Monetário Internacional, FMI, mas quer um “selo de credibilidade” da instituição em relação à sua política macro-económico

Este aspeto foi clarificado pelo Vice-Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças em entrevista à RTP África, emitida na última terça-feira, com Olavo Correia a explicar que o que está em causa com o FMI é “reforçar” a cooperação, sobretudo do ponto de vista técnico.

O governante observa que Cabo Verde e o FMI sempre cooperaram e que a relação “não implica e nem implicará” qualquer tipo de assistência financeira por parte do Fundo.

“O que nós queremos é que o nosso Orçamento seja reforçado com o FMI precisamente para aportar um selo de credibilidade em relação àquilo que fazemos e que estamos a propor”, disse Olavo Correia para quem a situação macroeconómica de Cabo Verde “é estável”, existindo mesmo uma “boa cobertura” das importações pelas reservas.

O Vice-PM atesta que Cabo Verde “está no bom caminho” e assegura mesmo que a dívida pública “diminuiu”, em 2016, pela primeira vez nos últimos 10 anos.

Por outro lado, Olavo Correia assegurou que a política monetária nacional está sendo “bem gerida” enquanto a política orçamental está “devidamente controlada”.