Oposição com leitura diferente do OGE2020

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PAICV e UCID afirmam que o Governo exagerou em matérias de promessas e falhou no que diz respeito ao cumprimento das mesmas

Na sua declaração, o lider parlamentar do PAICV, Rui Semedo, l disse que “este deradeiro” Orçamento Geral do Estado, OGE, para o ano económico de 2020 não satisfaz o País, e que o Governo prometeu muito, fez pouco, e que está ainda em campanha com promessas feitas para “ludibriar” os Cabo-verdianos.

O Deputado do PAICV falou em “promessas falsas e compromisso vazios, falhados nesta matéria”, apelando ao Chefe do Governo a pedir desculpas aos Cabo-verdianos.

Rui Semedo falou ainda da promessa de redução da pobreza, e a erradicação da fome e da pobreza extrema, referindo que a situação “não melhorou, como piorou”, colocando o País numa posição de “campeão exemplar” no combate a pobreza, para um País com pobreza a aumentar.

Rui Semedo anunciou ainda o não cumprimento das promessas de conetividade, da pensão social, promessa na área da juventude, medidas dos transportes marítimos aéreos, taxa zero de impostos para micro média e pequenas empresas, erradicação da pobreza, entre outros.

Por seu turno, o líder da UCID, António Monteiro, falou num “mau orçamento” que discrimina as ilhas. António Monteiro afirma que o Governo “falhou redondamente” porque prometeu nas campanhas e agora está a mostrar-se incapaz de cumprir as promessas.

“Estamos perante um orçamento que agudiza ainda mais as desproporções entre as ilhas, um orçamento que põe a nu a discrepância entre uma ilha e outra”, exemplificando que a “ilha Brava irá receber nesse orçamento apenas 203 mil contos”.

Pôs-se a tónica sobre os 45 mil postos de trabalho, o que para Monteiro deixa claro o falhanço deste Governo.

António Monteiro expôs ainda a questão de pensão social, afirmando que não se deve usar as pessoas para fazer política.



2 COMENTÁRIOS

  1. O “Dr” Julião Varela, Chefe da Bancada do Paicv no A.N. é o retrato fiel, daquilo que não deve ser um economista (embora dizem que não estudou a Economia) e ele afirme o contrário. Uma coisa, legítima, é ter opções políticas e económicas diferentes sobre o rumo do País, outra bem diferente, é destratar a Ciência Económica com tamanha desenvoltura e estupidez. O ex-FARP, caramba, não entende nada de economia que diz ter estudado, puxa. Não é possível que o ex-FARP tenha assistido o primeiro dia de aulas sobre a Teoria Económica, sem falar de que o ex-FARP pode não ter assistido nenhuma aula de Macroeconomia na Faculdade que diz ter frequentado. Pode ser sim, que JHA escreva as suas asneiras e entrega-as a uns e outros para, na pior das asneiras, para burrariar. Mas, caramba (…) o ex-FARP é uma enorme nulidade em Ciências Económicas. Porém, o ex-FARP, está bem posicionado para ajudar a Ciência Económica e está tudo ao alcance dele ajudar: bastava ficar calado!

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