Os ataques e ódio do Paicv dirigem-se agora contra a Vinci

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Eles atacam tudo o que seja ou cheira a investimentos estrangeiros!

A partir de agora para o maldisposto Paicv, como tem sido o seu hábito, a Vinci passará a ser o seu alvo preferido. O Paicv é dos antigos partidos comunistas, o que menos evoluiu em termos de compreender o mundo moderno, a forma como o capital circula e se movimenta no território económico internacional.

O tempo das políticas económicas do Paicv foi ultrapassado e nunca mais voltará. A mesma água não passa debaixo da ponte duas vezes. O que o Paicv quer para Cabo Verde já não se aplica e não se enquadra neste mundo em que o domínio é a aplicação da tecnologia baseada na Inteligência Artificial (IA).

O Paicv atrasou o processo de crescimento e desenvolvimento de Cabo Verde durante um período significativo de tempo. Nos 15 anos do negro regime de partido único, os investimentos externos eram praticamente proibidos. Eles diziam que tais investimentos externos “trariam a prostituição e as drogas”. Se alguma empresa estrangeira quisesse vir investir em Cabo Verde, era uma enxaqueca. Teria que ser previamente autorizado pelo governo de Cabo Verde e através de um eivado processo burocrático sem fim à vista. Por exemplo, a lei obrigava ao investidor externo a associar-se a um nacional, o qual deveria ter 51 % do capital do investimento da empresa. E como na época não havia nacionais com capital financeiro, o investidor externo, se quisesse entrar nessa arriscada e louca aventura, teria que entregar a um nacional 51 % dos seus bens, para ficar com 49 % do capital da empresa, isto é, ficar a ser o sócio minoritário, apesar de 100 % do dinheiro era dele. Vejam o absurdo por que Cabo Verde teve que passar! E depois vêm com toda onda de propaganda e intoxicação, querendo que a juventude de hoje acredite que eles defendem o sector privado (nacional e estrangeiro) como motor da economia. Os mais jovens devem questionar e procurar saber quantos projectos de investidores externos foram realizados em Cabo Verde de 1975 a 1991?

Esta esquerda retrógrada, que é a esquerda caviar, a esquerda arco-íris, engana quem não a conhece, quem não teve acesso ao que se passou neste nosso país. Existem leis da época que provam tudo o que aqui foi dito. Não se trata de invenção minha. A esquerda caviar e do arco-íris não gosta deste país. Gosta sim do poder deste país. Quando estão no poder tudo é maravilha, tudo corre nos trinques para eles. E esquece a esquerda arco-íris de que eles foram os monstros que oprimiram, torturaram, assassinaram, roubaram o direito à liberdade a este povo durante os 15 anos de insónias às famílias e à juventude deste heróico povo!

E, portanto, isto tudo tem uma história. Isto tudo vem numa sequência temporal, baseado e suportado por um sistema de pensamento que odeia os estrangeiros. Que odeia os investimentos dos estrangeiros! Os investimentos externos só chegaram a Cabo Verde com as políticas de abertura e de incentivos trazidos pelo MPD, a partir de 1991.

Eles defenderam um sistema de pensamento que odeia as privatizações. Um sistema de pensamento que, no passado, entendeu que a liberdade e democracia eram atributos e um luxo dos países ricos e da burguesia mundial. Do famoso imperialismo! Tudo isto foi dito, está registado e documentado. Se a juventude procurar, encontrará toda a verdade sobre essa gente.



1 COMENTÁRIO

  1. Maika, o PAICV só não é contra duas coisas em Cabo Verde: o dinheiro público e a pobreza. O dinheiro público garante-lhe a perpetuação no poder, enquanto que a pobreza, por sua vez, lhe garante o voto cabresto, com a ajuda do mesmo dinheiro público. É uma combinação tóxica.

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