Os estudos humanísticos e a formação dos grandes líderes

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Ainda há dias expliquei aos jovens, na conferência da Assembleia Nacional, que eles só poderão defender correctamente a LIBERDADE se tiverem um conhecimento sólido da História e da Filosofia Política. Não basta decorar o repertório de frases feitas sobre “a inovação” e quejandos, com base em recortes de jornais.

A inovação só surgiu num CONTEXTO político e civilizacional que é preciso compreender. Não é obra do vazio. A preponderância do estudo profundo está bem assinalada na diferença de entendimento entre Chamberlain e Winston Churchill, no tempo da II Guerra Mundial.

O primeiro, um “pragmático” sem altura humana e cultural, aceitou o jogo perverso de Hitler, em nome de uma “paz” que só existia na sua cabeça. Churchill, por sua vez, conhecia, pelas suas investigações profundas, a natureza do totalitarismo e sabia que ali não podia haver qualquer cedência. A noção do DEVER revelou-se crucial. Assim ajudou a salvar o MUNDO LIVRE e a constelação de valores que fazem a prosperidade das nações. O estudo da sociedade, do Estado e da natureza do Homem é essencial para a formação dos grandes líderes.