ÓSCARES: E o melhor filme é… Green Book

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A sétima arte viveu uma noite de inúmeras surpresas. Para além de melhor filme, para Green Book, um guia para a vida, o prémio de Melhor Atriz foi para Olivia Colman

Green Book – um guia para a vida, foi a grande surpresa da noite dos Óscares, ao levar para casa a mais cobiçada das estatuetas, a de Melhor Filme. No entanto, este não foi o único momento que deixou o mundo do cinema boquiaberto. Olivia Colman recebeu o prémio de Melhor Atriz.

Este foi, de resto, o único Óscar da noite para “A Favorita”, que não fez jus ao nome e foi uma das desilusões de uma cerimónia bastante “democrática”.

A Academia dividiu os prémios para agradar a todos os gostos e ninguém parece ter ficado mal representado.

Bohemian Rhapsody conseguiu quatro Óscares nesta verdadeira festa da música, onde também Lady Gaga conseguiu Melhor Canção. Enquanto isso, os restantes favoritos ficaram todos “empatados”: Black Panther, Green Book e Roma angariaram três Óscares cada.

Pelo meio, ainda houve tempo para algumas “primeiras vezes”. Nesta categoria o especial enfoque vai para a Netflix, que se estreia nas categorias importantes e consegue quatro Óscares: três para Roma e um para a curta metragem documental “Period. End of Sentence”, uma película onde se fala de menstruação na Índia rural. Roma, de resto, foi responsável por mais duas “estreias”: é a primeira vez que um filme mexicano vence o prémio de Melhor Filme Estrangeiro e Alfonso Cuarón foi a primeira pessoa a receber o prémio de Melhor Fotografia e Melhor Realização.

Outra primeira vez emotiva: Spike Lee subiu pela primeira vez ao palco como vencedor, à quinta tentativa, pelo seu trabalho em “BlacKkKlansman – O infiltrado”… e não esteve com meias medidas, usando o seu discurso para apelar ao voto de resistência nas próximas eleições Norte-americanas.

Apesar disso, poucos foram os que arriscaram discursos mais politizados, preferindo celebrar a diversidade e a esperança, falando da importância de persistir no sonho.