A taxa de câmbio desfavorável é a justificação dada para o aumento de 5% do custo dos combustíveis, em vigor agora em maio
De acordo com a Comissão de Acompanhamento da Crise Energética Mundial estes aumentos registaram-se apenas no preço da Gasolina e do Gasóleo, mantendo-se os custos do Gás butano inalterados.
Entretanto, os preços poderiam ter um aumento de cerca de 16% se o Governo não tivesse adotado mecanismo de compensação para mitigar os efeitos dos preços a nível internacional, realçou o Carlos Ramos, da ARME, explicando que “em 2008, apesar do petróleo ter estado ao mesmo nível do preço, que está neste momento, o câmbio era muito mais favorável”.
Fazendo um paralelo entre o meses de março e abril, aquele responsável sublinhou que a diferença dos preços foi de cerca de 21,5%, sem a suspensão do mecanismo e que com a suspensão do mecanismo e a resolução o aumento médio do preço foi de 2,5%.
No mês de maio, o aumento médio real seria de 16,1%, e o aumento foi de cerca 5%”.
De acordo com a nova tabela de preços, o gasóleo normal passou desde ontem, domingo, a ser vendido por 146$10, a gasolina passa a 181$60, o petróleo a 128$40, o gasóleo para eletricidade a 115$00, o gasóleo marinha a 110$20, o fuel 380 a 102$60 o quilograma e o fuel 180, a 107$50 o quilograma.
O gás butano continua a ser vendido a granel por 177$10 o quilograma, sendo que as garrafas de 3kg custam 505$00, as de 6kg a 1,062#00, as de 12,5kg a 2,213$00, e as de 55kg, 9,739$00.
