Desde a Paróquia de Santa Cruz dos Angulares, onde é Pároco, o Frei Ademário Delgado, conversou com OPAÍS.cv, e atestou o clima de tranquilidade como foi vivido a campanha eleitoral e as eleições deste domingo, 25, em São Tomé e Príncipe
Segundo observou, STP viveu estas campanhas “sem violência e sem conflito” o que permite acreditar que a escolha deste domingo será aceite e respeitada pelo povo São-tomense.
Enquanto missionário Capuchinho, o Frei Ademário está em STP há 3 anos, assistindo a comunidade paroquial de Santa Cruz dos Angulares, no Distrito de Caué, e com ligações à Paróquia de Santo Isidoro, no Distrito de Cantagalo, onde é Pároco o também Cabo-verdiano Gilson Patrick, Capuchinho.
“Pude assistir a alguns comícios, ouvir várias pessoas e propostas. Gostei do que vi e ouvi”, comentou nas suas declarações ao OPAÍS.cv.
No Arquipélago de STP o relógio marca 1 hora a mais que em Cabo Verde, e já se contam os votos.
“Há muita expetativa com os resultados”, adiantou o nosso interlocutor.
Para além dos “Partidos tradicionais”, adianta o Frei Ademário, estas eleições contam com muitos descendentes de Cabo-verdianos que procuram um lugar no Parlamento nacional ou nos governos Regional e municipais.
“Eles querem dar o seu contributo no desenvolvimento do País”, observa.
Um total de 123.301 eleitores escolhe hoje o novo Parlamento São-tomense, numa disputa à qual concorrem 11 forças políticas.