A Parlamentar confirmou ter recebido “chamadas” com “tom intimidativo” mas não revelou a origem. Em causa o voto favorável à proposta de lei da regionalização aprovada na sexta-feira, na generalidade
A regionalização continua na ordem do dia, agora com a Deputada do PAICV por São Vicente, Filomena Martins, a revelar ter recebido “uma ou outra chamada com mensagens esquisitas, em tom intimidativo”.
Martins explica que há “alguma ameaça implícita” nas chamadas que entretanto ela considera ser uma “brincadeira” e que por isso mesmo ela não considerou “em momento nenhum”.
Em declarações reproduzidas esta manhã pela Rádio pública, Filomena Martins lembrou que Cabo Verde é um País “livre e democrático” e que o seu voto à proposta de lei da regionalização apresentada pelo Governo da república foi “em consciência” e lembrou que teve oportunidade de explicar aos Cabo-verdianos o porquê do seu voto.
A Deputada viajou na sexta-feira para Portugal, logo a seguir à votação da lei onde está em “exames de controlo” médico.
Refira-se que para além de Filomena Martins, Odailson Bandeira, também do PAICV, votou favorável à lei, tal como os dois Deputados da UCID (Dora Pires e João Luís) presentes na sessão. No PAICV apenas um voto contra, de José Maria Gomes Veiga, enquanto que JHA e outros 17 Deputados votaram abstenção.
A lei passou na generalidade, com 41 votos favoráveis e deverá voltar em janeiro ao plenário depois dos necessários consensos em sede de comissão especializada.
Senhora Deputada Filomena Martins, não tenha medo de ninguém. Cabo Verde é dos caboverdianos. Nenhum partido político está acima da lei. A senhora fez muito bem ter votado a favor da Lei de Regionalização. Por ter votado em consciência na convicção de que o povo das ilhas irão ganhar e muito, no futuro, com a Regionalização.
PAICV no seu melhor. So pode ser gente de Santa Catarina a fazer tais ameacas. Pessoas ligados a José Maria Neves. Triste gô moda Helena Fontes ta fla.
Acusar uma militantee do proprio partido vender a alma a troco de cargos, mostra bem a carácter fascinante que tomou conta do PAICV. Começo a duvidar se o Estado, se os consumidores devem, com o seu imposto contribuir para a manutenção de uma máquina tão perversa como é este PAICV. E por se tratar de uma denúncia grave e de caráter público, o Sr PGR deve mandar abrir não um processo, mas um procedimento. Foi assim que o ex Procurador Rodrigo Janot descobriu o escândalo do Mensalão do PT no Brasil, em que Lulá mandava pagar parlamentares para passar diplomas favoráveis ao Governo do PT.
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