João Baptista Pereira aparece como aquele que saiu do Congresso do PAICV com poderes mais reforçados, ao encabeçar a lista eleita do novo Conselho Nacional do Partido
Aquele órgão é composto por 64 militantes, dos quais 54 efetivos. O também líder parlamentar é sequenciado de Nuías Silva e Rosa Rocha, enquanto que a Comissão Nacional de Jurisdição e Fiscalização passou a ser liderada por Clóvis Silva.
O Presidente do PAICV, Rui Semedo, esclareceu que foi adotado o princípio universal no qual todos os Presidentes das Câmaras Municipais afetos ao PAICV deveriam ser eleitos nas listas do Conselho Nacional, pelo que admitiu falhas em relação ao Autarca da Ribeira Grande de Santiago, Nelson Moreira, alegando que “foi um erro e uma falha grave”. Já em relação ao Presidente da Câmara Municipal da Praia, revelou que não integrou a lista a pedido do próprio Francisco Carvalho, asseverando que pretende concentrar “toda a sua atenção” na Autarquia da Praia, pelo que entendeu por bem ficar de fora deste órgão.
O XVII Congresso elegeu ainda os órgãos nacionais do Conselho Nacional, membros por inerência de funções, enquanto representantes das Comissões Políticas Regionais de Santo Antão à Brava, e da Diáspora.
Rui Semedo definiu este Congresso, como sendo “muito importante” e “um grande momento” de partilha de ideais, propostas, contribuições, sentimentos e forças, que redundou na eleição dos órgãos nacionais, baseados “num grande equilíbrio”, listas integradora, quer em termos de géneros masculino e feminino, quer em termos etários, de modo a trabalhar para a influenciação da política nacional.
Realizado sob o lema “Juntos por Cabo Verde”, o Congresso, segundo a ótica do seu novo dirigente máximo, permitiu ao PAICV tornar-se mais forte, “num momento no qual Cabo Verde está a braços com grandes desafios”, convicto de que o Partido consiga atingir os objetivos preconizados na esfera do poder central e do poder autárquico.
