PAICV significa estagnação, desemprego e endividamento

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Constatação é da bancada do MpD, que acusa anterior governo, liderado por José Maria Neves, de mergulhar Cabo Verde num crescimento económico “anêmico”, em torno de “apenas” 1,1%

Ao intervir na abertura do debate com o Primeiro-Ministro, o Deputado Celso Ribeiro, que deu voz ao Grupo Parlamentar do MpD, acentuou que o período de governação do PAICV, agora na Oposição, “evidenciou as dificuldades” em recuperar dos efeitos da crise mundial então vigente.

No período seguinte, entre 2016 e 2019, já na governação do MpD, “apesar das secas severas”, o País conseguiu alcançar um crescimento “robusto”, tendo a taxa evoluído dos cerca de 1.1% para uma taxa média anual de 5%. “Este foi um período de resiliência e adaptação, onde demonstramos nossa capacidade de superar adversidades climáticas”, vincou o Deputado de Santiago Norte, Tarrafal, sublinhando que, ao contrário do PAICV, o Governo do MpD “significa crescimento, emprego, inclusão e sustentabilidade da dívida”.

Celso Ribeiro vincou que em 2020, a Covid-19 causou uma contração económica “sem precedentes”, mas a resposta foi “rápida e eficaz”, impulsionado pelas “políticas assertivas” do Governo liderado por Ulisses Correia e Silva.

“Em 2021 e 2022, iniciamos uma forte recuperação, crescendo 6,8% e 17,7%, respetivamente. Mais do que apenas recuperar a contração, o Governo demonstrou sua capacidade de recuperação e adaptação em tempos de crise. Num ambiente adverso temos tido capacidade de crescer, sempre, acima dos 5%”, assinalou.

O Deputado referiu, por outro lado que o ano de 2023, apesar dos desafios impostos pela guerra na Ucrânia, o crescimento foi de 5,1%, acompanhado por baixos níveis de inflação e uma trajetória descendente da dívida pública. “Esta ascensão económica também se refletiu no PIB per capita do País, que passou de 3.539 Dólares em 2015 para uma previsão de 5.248 Dólares em 2023. Essas conquistas são um reflexo da solidez das nossas políticas económicas e da resiliência do povo Cabo-verdiano”, assinalou.

Olhando para 2024, o MpD prevê um crescimento económico de 4,7%, mesmo num contexto global de incertezas devido à guerra na Ucrânia e em Israel.

“Estamos a crescer bem, porque o desempego esta a baixar. Neste momento situa-se nos 10,7%, fruto da dinâmica económica e da maior capacidade das empresas de criar postos de trabalho. Há mais emprego porque as empresas estão em melhores condições de criar emprego”, enfatizou.



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