Desta vez aconteceu na Ribeira Grande de Santiago, onde 15 mulheres chefes de família foram demitidas
O Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, despediu no final de 2020, quinze mulheres, trabalhadoras da área do saneamento.
De acordo com informações avançadas pela TV pública, a Edilidade justificou o despedimento com o fato de tal área ser de trabalho por rotatividade, e por falta de verba.
Para a porta-voz das mulheres, mães, e chefes de famílias, esta notícia caiu como “um balde de água fria” sob as suas cabeças. Carmelita Almeida não se mostrou convencida com a justificativa da Edilidade liderada pelo PAICV.
De acordo com esta trabalhadora, se não há verbas para elas, não deveria haver para outros setores de atividades, porque como disse, “se não há dinheiro para nós, não deveria haver para outras pesoas”, ajuntou.
Essas mulheres que trabalhavam há dois anos na Autarquia da Cidade Velha, conta Carmelita Almeida, nunca tiveram férias e agora são demitidas para poder dar lugar a outras pessoas.
O grupo promete lutar até ao fim para poder ver os seus direitos respeitados e contam com apoio do SIACSA.
De realçar que esta não é a primeira vez que uma Câmara Municipal liderada pelo PAICV está a despedir trabalhadores. Os despedimentos começaram em São Filipe, com quase 70 pessoas a ser demitidas, seguiu-se a Câmara Municipal da Praia, e agora Ribeira Grande de Santiago.
A bandidagem e desonestidade dos dirigentes do partido tambarina não conhecem limites e fogem a qualquer lógica racional. Para pagar as suas promessas eleitorais, e com o medo de perder eleitores, o Paicv despede uma dezena de mulheres chefes de família para empregar os seus capangas e puxa-sacos. Porém, avisa as quinze mulheres: si nhos ca vota MPD, mas na Janira e Paicv nas eleições legislativas, nhos ta passa tá trabadja um mês e oto mês nos militantes oto. Tudo, ou ordens vindas da Praia.
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