Queixa foi apresentada ontem na Procuradoria Geral da Guiné-Bissau contra o Presidente da Comissão Nacional de Eleições, acusando-o de “crimes cometidos” durante o processo eleitoral
O PAIGC apresentou uma “queixa-crime” contra o Presidente da CNE, José Pedro Sambu, por causa de “crimes cometidos” durante o processo eleitoral.
Questionado pela Agência Lusa sobre os alegados crimes em causa, o advogado do PAIGC remeteu mais esclarecimentos para esta quarta-feira.
O candidato às presidenciais apoiado pelo PAIGC e também Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, pediu no final da semana passada a impugnação dos resultados da segunda volta das presidenciais do País, realizadas a 29 de dezembro, que deram a vitória ao candidato Umaro Sissoco Embaló.
No sábado, numa conferência de Imprensa, Domingos Simões Pereira explicou que impugnou no Supremo Tribunal de Justiça os resultados eleitorais, alegando que a transparência e a Justiça não estão comprovadas no registo de voto expressos nas atas das assembleias de voto e “muito menos na transposição das atas síntese para os quadros informáticos em tratamento”.
“Por isso [foi interposto] o recurso judiciário esperando que as instâncias competentes deem a conhecer ao povo e à Nação Guineense a garantia de quem de fato mereceu a preferência dos guineenses para decidir o seu destino nos próximos cinco anos”, disse Domingos Simões Pereira.
O Supremo Tribunal de Justiça notificou segunda-feira a CNE e Umaro Sissoco Embaló na sequência das alegadas irregularidades denunciadas por DSP.
Segundo a lei eleitoral, a CNE e Umaro Sissoco Embaló têm até hoje, quarta-feira para se pronunciarem, e o STJ deverá anunciar a sua decisão até sexta-feira.
