Papa celebra Missa pela Paz e Justiça em Kinshasa

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Pontífice está desde ontem na RD Congo, numa visita de 7 dias a África, e que o leva depois ao Sudão do Sul

O Papa Francisco que está a realizar a sua 40.ª viagem apostólica internacional, celebrou esta quarta-feira, 1, uma Missa pela Paz e Justiça, no Aeroporto de N’dolo, em Kinshasa.

Na presença de cerca de 1 milhão de fiéis, o Pontífice Romano primeiramente manifestou a “imensa” alegria de ver e encontrar os Congoleses, e de seguida, baseando numa passagem do Evangelho “A Paz esteja convosco”, debruçou-se sobre a Paz, sustentando que esta passagem se trata de uma saudação, mas, mais do que uma saudação, o Papa sublinha que é “um dom”, isto porque “aquela Paz anunciada pelos anjos na noite de Belém, aquela Paz que Jesus prometeu deixar aos Seus, é agora, pela primeira vez, entregue solenemente aos discípulos”.

Adiante, o Papa disse: “Irmãos, irmãs, com Jesus o mal nunca triunfa, nunca tem a última palavra. Com efeito, Ele é a nossa Paz, e a Sua Paz vence. Por isso nós que pertencemos a Jesus, não podemos deixar prevalecer em nós a tristeza, não podemos permitir que se insinuem resignação e fatalismo”, acrescentou.

Na mesma homilia, o Papa indicou três nascentes de Paz, três fontes para continuar a alimentá-la que é o Perdão, a Comunidade e a Missão. “Enviados por Cristo, os cristãos são chamados, por definição, a ser consciência de Paz no mundo: não só consciências críticas, mas sobretudo testemunhas de amor; não pretendentes dos próprios direitos, mas dos do Evangelho, que são a fraternidade, o amor e o perdão; não indivíduos à procura dos próprios interesses, mas missionários daquele amor louco que Deus tem por cada um dos seres humanos”, disse ainda.

A visita do Pontífice à RD Congo é a primeira etapa de uma viagem que também leva o Papa ao Sudão do Sul, dois países atingidos pela guerra, pela fome e por catástrofes naturais.

O objetivo do Sumo Pontífice é estabelecer a Paz nestes dois territórios onde a falta de segurança se tem agravado.