Francisco argumentou que o sacerdócio é “estéril”, se não servir o povo
Em mais uma etapa da sua visita à RD Congo, o Santo Padre defendeu o celibato entre os membros da Igreja.
Tal posição foi defendida durante uma reunião com o clero do País, em aparente resposta aos defensores da revisão do celibato dos sacerdotes e ordenação de homens casados.
“Como é belo sermos sinais luminosos de total disponibilidade para o Reino de Deus, celibato vivo”, afirmou o Pontífice no encontro realizado ontem, quinta-feira.
Segundo o Papa Francisco, o sacerdócio é “estéril”, se não servir o povo. “Se vivemos para nos ‘servirmos do povo’ em vez de ‘servir’ o povo, o sacerdócio e a vida consagrada tornam-se estéreis”, afirmou.
O ministério não é “um trabalho para ganhar dinheiro ou para ter um cargo”, sublinhou, ainda.
No seu discurso aos sacerdotes, religiosos e seminaristas, o Papa pediu-lhes que não fossem “funcionários do sagrado ou profissionais distantes do povo”.
“Para serem bons sacerdotes, diáconos e pessoas consagradas, palavras e intenções não são suficientes, o que realmente conta é a própria vida”, proclamou.
Nesta sexta-feira, 3, o Papa segue para o Sudão do Sul, próxima etapa da sua 40.ª viagem apostólica internacional, a primeira deste ano.