Ideia do Sumo Pontífice é “ajudar” a consolidar processo de Paz em curso no País
O Papa Francisco explicou ontem, durante a viagem de regresso ao Vaticano, o motivo da sua visita a Moçambique na semana passada, antes das eleições previstas para o próximo mês.
A ideia é “ajudar a consolidar o processo de Paz” em curso no País. No entender do Papa há valores que falam mais alto.
Francisco recusa a ideia de que a sua visita neste momento seja um “erro” e garante ter sido uma “opção tomada livremente”.
A campanha eleitoral passou para “segundo plano” face ao processo de Paz, indicou. “O importante era visitar o País para ajudar a consolidar o processo de Paz”, reforçou em resposta a uma questão colocada pela enviada da Renascença à 31.ª viagem apostólica do seu Pontificado.
“Para mim o mais importante foi sublinhar a unidade do País”, insistiu o Papa que, entretanto, rejeita triunfalismos e compara a Paz a um bebé, que precisa sempre de cuidados e tem de ser tratado com ternura.
“Nestas coisas, não devemos ser triunfalistas, o triunfo é a paz”, vincou.
Na segunda-feira, 10, o Cardeal Cabo-verdiano, Dom Arlindo Furtado comentou a viagem do Papa a Moçambique, Madagáscar e Ilhas Maurícias e pontuou que o Francisco tem escolhido “pontos estratégicos” para visitar na África, e que nesta visita o Pontífice tem dado atenção a muitos desafios, desde logo a corrupção, a manutenção da Paz, a reconciliação, a estabilidade e o desenvolvimento.
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