PAPA FRANCISCO: Igreja deve valorizar mulheres na teologia

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Sumo Pontífice falava durante a cerimónia de entrega do Prémio Ratzinger à teóloga alemã, Marianne Schlosser, ocorrida no último sábado, 17

Pela segunda vez, uma mulher é distinguida com o Prémio Ratzinger, atribuído pela Fundação Vaticana, desde 2011, e criado pelo agora Papa Emérito, Bento XVI.

A cerimónia ocorreu este sábado, 17, e foi presidida pelo Papa Francisco, que na oportunidade sublinhou a “herança cultural e espiritual” do seu antecessor, e encorajou os galardoados a estudarem os escritos de Bento XVI e a enfrentarem os novos temas com que a fé é chamada a dialogar, como o cuidado da criação da Casa comum e a dignidade da pessoa humana.

Dirigindo-se à vencedora do Prémio, a alemã Marianne Schlosse, o Papa fez questão de sublinhar a presença e o papel das mulheres no ensino da teologia na atualidade.

Segundo explicou, “é muito importante” que seja reconhecida cada vez mais a contribuição feminina no campo da pesquisa teológica científica e do ensino da teologia, áreas em que durante muito tempo foram considerados campos “quase exclusivos do clero”.

“É necessário que essa contribuição seja incentivada e encontre mais espaço, coerentemente com o aumento da presença feminina nos vários âmbitos de responsabilidade da Igreja, em particular, e não somente no campo cultural”, acrescentou o Papa.