Papa pede “libertação imediata” dos presos políticos em Myanmar

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Francisco já tinha expressado a sua “viva preocupação” com o que está a acontecer na antiga Birmânia, um País que afirma carregar no coração desde a última visita apostólica, em 2017

O Papa apelou hoje aos militares de Myanmar que libertem os prisioneiros políticos e que seja retomado o caminho para a democracia “bruscamente interrompido” com o golpe militar de 1 de fevereiro.

“O golpe de Estado (…) levou à prisão de vários responsáveis políticos que eu espero que sejam rapidamente libertados como um sinal de um diálogo sincero para o bem do País”, declarou o Papa.

Este domingo, durante a oração do Angelus, Francisco já tinha expressado a sua “viva preocupação” com o que está a acontecer na antiga Birmânia, um País que afirma carregar no coração desde a última visita apostólica, em 2017.

“Neste momento delicado quero manifestar a minha proximidade espiritual, a minha oração e solidariedade ao povo Birmanês e espero que tenham responsabilidades e trabalhem com sincera disponibilidade ao serviço do bem comum, propondo justiça social e estabilidade para uma democracia harmoniosa de coexistência”.

Francisco visitou Myanmar em novembro de 2017 e encontrou-se com Suu Kyi. Na sua viagem, que também incluiu o Bangladesh, o Papa expressou a sua proximidade com a minoria muçulmana rohingya.