Para relembrar a memória coletiva do País!

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Situação em que os Governos do PAICV deixaram a TACV em 2016. Vão 8 notas em anexo sobre isso:

1-TACV em situação de pré-liquidação, com um passivo total de 12,2 milhões de contos, sendo 70% passivo corrente;

2-Boeing 737-800 arrestado no aeroporto de Amsterdão, em Fevereiro de 2016, por causa de dívidas pelo leasing dos ATRs;

3-Prejuízos foram no montante de 200 mil contos no contrato para renovação da frota (B767 e Airbus A320) celebrado em 2012. Foi feito pagamento inicial de 30 mil contos. Após inspeção, verificou-se que os aviões tinham problemas graves; em consequência, o contrato foi rescindido com prejuízos para TACV a rondar os 200 mil contos. Nem novo Boeing 767 e nem Airbus A320, mas sim um prejuízo de 200 mil contos;

4-TACV suspensa da Câmara de pagamentos da IATA por causa de dívida de cerca de 2 milhões de euros;

5-Negócio gravoso com dois aviões ATR 72-500. Os aviões foram adquiridos em 2007 em regime de leasing. Em finais de 2014 e início de 2015, quando faltavam dois anos para os aviões serem propriedade da TACV, com mais de 75% pagos ao locator ELIX, os mesmos foram vendidos.

De seguida, a TACV retomou os mesmos aviões em contrato de leasing a rendas mensais muito acima do preço de mercado, num contrato que continha cláusulas que expunha o Estado a valores de mais de 25 milhões de dólares;

6-Perda dos dois aviões ATR devido ao incumprimento das obrigações dos contratos de locação com a ELIX. Depois de ter vendido os aviões, a TACV voltou a adquiri-los em regime de leasing operacional e voltou a não cumprir com o pagamento das rendas do contrato de leasing até chegar à situação de perda dos aviões que tiveram que ser entregues ao locator, ELIX;

7-Em suma, o governo do PAICV colocou a TACV em situação de liquidação, sem aviões para voos internacionais e sem aviões para voos inter-ilhas, que estavam sob arresto e sob graves incumprimentos do pagamento de rendas de leasing que levou à perda dos dois aviões ATR;

8- Ademais, na altura a TACV, não tinha credibilidade interna e nem externa junto dos credores nacionais e internacionais. Basta ver que, para que a TACV conseguisse uma gota de combustível para voar, tinha que contar com o aval do Governo na altura;

Portanto, quando o assunto é transporte o PAICV em toda sua linha, deverá retratar-se pois, ele mesmo quem estrangulou a TACV e os transportes no país!