Parlamento aprova voto de pesar pela morte de Dom Paulino

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Parlamento votou, por unanimidade, um voto de pesar pela morte do primeiro Bispo Cabo-verdiano

A proposta teve origem no Grupo Parlamentar do MpD e contou com aval de todo o parlamento Cabo-verdiano.

Primeiro Bispo Cabo-verdiano, Dom Paulino Livramento Évora assumiu a Diocese de Santiago Menor de Cabo Verde – que então cobria todas as ilhas – a 22 de junho de 1975, ainda antes da independência nacional, e o seu patriarcado foi interrompido em 2009, a seu pedido, por limite de idade.

“A sua voz sempre se fez presente na Sociedade Cabo-verdiano, tendo, ao longo da sua vida, pautada a sua atuação na defesa dos superiores interesses de Cabo Verde, da dignidade da pessoa humana, em especial da liberdade plena, em prol do quais se bateu”, refere o texto de pesar sublinhando que Cabo Verde ficou “mais pobre” com a morte de Dom Paulino.

Recorda-se que Dom Paulino morreu no passado dia 16, a uma semana de completar 88 anos, sendo sepultado no dia 19, na Igreja Pró Catedral de Nossa Senhora da Graça, no Platô.

Torturas e maus tratos

Tal como se previa, a lei que define pensão financeira mensal às vítimas de tortura e maus tratos em São Vicente e Santo Antão nos anos de 1977 e 1981 mereceu objeção do PAICV.
Rui Semedo disse mesmo que esta lei vem “mecher no tabu” e até considerou que “não vale a pena a releitura da história”.

O MpD e a UCID viabilizaram a lei e o líder da Bancada do MpD, Rui Figueiredo Soares, observa que ela vem “fazer justiça”, embora reconheça que a pensão “não compensa” aqueles que viveram os traumas do regime de partido único.

Posição semelhante teve a UCID. António Monteiro observa que esta lei “é uma forma de fazer justiça” em favor daqueles que sofreram as “atrocidades e abusos” do regime.

Vários outras propostas de leis estiveram em votação e destaque para a votação, por unanimidade, da proposta de criação do Fundo Soberano de Emergência.



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