Parque Tecnológico de Cabo Verde totalmente operacional em junho de 2022

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Posição é do Vice Primeiro-Ministro. Olavo Correia que tutela a pasta da Economia Digital antevê que a conclusão desse Parque será um passo “gigantesco” para o desenvolvimento nacional

O vice Primeiro-Ministro garantiu que o Parque Tecnológico de Cabo Verde estará totalmente operacional em junho de 2022, para transformar o Arquipélago num ‘hub’ tecnológico em África. “Eu acho que olhando para o cenário de forma muito objetiva e realista, creio que em junho de 2022 teremos tudo pronto para arrancar”, afirmou Olavo Correia.

Este empreendimento, que ronda um investimento  inicial de 36 milhões de Euros, cujo Conselho de Administração é presidido pelo Eng. Carlos Monteiro, deveria estar pronto este ano, mas os impactos da Covid-19 foram muito forte e o prazo foi estendido.

“O problema não é só as obras de engenharia civil, depois tem os equipamentos, todo o sistema de funcionamento das instalações, o recrutamento dos recursos humanos. Portanto, o prazo limite é junho de 2022 para termos tudo pronto para iniciarmos com a operação de forma completa e de forma abrangente, com todas as valências que fazem parte do Parque Tecnológico”, precisou, afirmando que o empreendimento será “muito importante para para a economia digital e para a transformação digital” do Arquipélago.

“Vamos criar aqui a chamada Zona Económica Especial Tecnológica, com incentivos fiscais, parafiscais e outros, para atrairmos empresas de grande porte, internacionais, para domiciliarem aqui e para ajudar as nossas empresas, ‘startups’, a serem mais competitivas, a testar soluções em Cabo Verde e depois exportar para outros mercados, nomeadamente na nossa sub-região da CEDEAO”, vincou, sustentando que a conclusão desse empreendimento Tecnológico será um passo “gigantesco” para o desenvolvimento nacional. “É uma área que tem futuro, temos jovens qualificados, temos competências nacionais e na nossa Diáspora. Cabo Verde tem todas as condições para ser realmente um ‘hub’ tecnológico, sobretudo como porta aberta para o vasto mercado da CEDEAO e do Continente Africano”, concluiu.