Passageiros de Santiago voltam a estar obrigados a realizar testes rápidos

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Esta é a consequência do aumento de casos de incidência na Ilha, muito por causa do “incumprimento” das medidas e apelos lançados para a quadra festiva

Os passageiros da Ilha de Santiago que quiserem viajar para as outras Ilhas, passam, de novo, a estar sob obrigação de realizar teste rápido, conforme anunciou, esta tarde, o Diretor Nacional de Saúde, Jorge Noel Barreto.

“A Ilha de Santiago vai passar outra vez a entrar nos critérios da obrigatoriedade de realização de testes”, disse, afirmando que isso significa que os passageiros da Ilha de Santiago terão que fazer teste para viajarem para Ilhas como Brava, Sal, Boa Vista e São Nicolau, “porque são Ilhas que têm a taxa de incidência inferior daquela que a Ilha de Santiago se encontra neste momento”. A maior Ilha do País está com uma taxa de incidência de 57/100 mil habitantes.

Para Jorge Noel Barreto, esta é uma das consequências do “não cumprimento” das regras sanitárias impostas, principalmente na quadra festiva de Natal e Fim do Ano.

Face a isso, disse aquele responsável, o País passa a consumir assim maior número de testes, para viajantes. E os testes que serão destinados agora para os viajantes de Santiago poderiam ser utilizados em “outras circunstâncias”, e “são recursos que não são fáceis de adquirir, nessa altura que encontramos porque todos os países querem utilizar esses recursos”.

Segundo disse o DNS, estão a ter a sensação de que a população não está a entender a importância da adoção das medidas de prevenção, e isso, sustentou “pode colocar em risco todos os ganhos que já conseguimos até esse momento”.

A medida de obrigatoriedade para os passageiros da Ilha de Santiago tem uma tolerância de 48 horas, para que os passageiros não sejam pegos de surpresas e também para dar tempo aos estabelecimentos de saúde se organizarem.