Museu da Resistência, ex-Campo de Concentração do Tarrafal, foi o mais visitado em 2018, com quase metade do total das visitas registadas
Entre os 22.096 visitantes que estiveram nos museus Cabo-verdianos no ano passado, contaram-se turistas nacionais e estrangeiros, alunos do ensino básico ao universitário e delegações várias, conforme sublinha o Instituto de Património Cultural, IPC.
Este organismo do Ministério da Cultura e Indústrias Criativas refere que o Museu da Resistência, ex-Campo de Concentração do Tarrafal, foi o que registou maior afluência, com cerca de 9.000 visitantes, em contraste com o Núcleo Museológico Cesária Évora, que teve o menor número de visitas, 660.
O Museu de Arqueologia recebeu 2.127 visitantes, 4.300 visitaram o Museu Etnográfico da Praia, 1.600 optaram pelo Museu do Sal, 2.429 escolheram o Museu do Mar e 1.980 o Museu da Tabanka.
O IPC ressalva que os turistas estrangeiros são os que mais visitam os museus Cabo-verdianos, embora se registe um “aumento gradual” de visitantes nacionais.
Estes dados referem-se aos museus geridos pelo IPC: Museu Etnográfico da Praia, Museu de Arqueologia, Museu da Resistência, Museu da Tabanca e Núcleo Museológico Cesária Évora, na ilha de Santiago, Museu do Sal e Museu do Mar em São Vicente.
Em 2018, o número de visitantes representou um “crescimento significativo em relação ao anterior”, segundo o IPC, que não avança com o número de visitas registado em 2017.
Com Lusa