PCA do CERMI diz que “não há comparação” entre o antes e o depois da instituição

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Luís Teixeira sublinha que o Governo do MpD deu vida ao Centro que estava “às moscas”. A instituição deixou de ter formandos apenas da Cidade da Praia para formar jovens de todas as Ilhas do País

O Presidente do Conselho de Administração do Centro de Energias Renováveis e Manutenção Industrial, CERMI, elogiou hoje o empenho do Governo do MpD em transformar o CERMI numa instituição de formação de âmbito nacional. Luís Teixeira recorda que o CERMI é um “centro de excelência” que foi construído pela Cooperação Luxemburguesa que entregou “chaves na mão” ao então governo do PAICV.

Com capacidade instalada para entre 350 a 400 formandos “em simultâneo”, o CERMI teve um único curso a iniciar no tempo do PAICV, ainda em 2015, mas com apenas 85 formandos, distribuídos em 5 ações. Com desistências, apenas 60 formandos concluíram a formação, mas em 2017, “quase 2 anos depois”, quando a duração média de cada formação em escola é de 12 meses.

O dirigente do CERMI anota que os primeiros jovens de formação inicial do CERMI foram formados e certificados com o atual Governo MpD. O PAICV “formou zero jovens de formação inicial”, enfatizou.

Com o MpD, o CERMI teve outra dinâmica e “tudo mudou”, indicou a fonte, observando que em 2019 o Centro registou o seu “pico” de procura, quando acolheu 574 jovens em formação inicial. “Se juntar a formação contínua, foram cerca de 790 beneficiários”, lembrou, observando que em 2020 mesmo com a Covid-19 que obrigou à redução de presenças, o CERMI contava com 394 jovens beneficiados e 164 adultos.

Luís Teixeira recorda que na governação do PAICV, com a Ministra Janira Hopfer Almada com tutela da juventude e emprego, o CERMI acolhia apenas jovens residentes na Cidade da Praia. Já com o MpD no Governo, o CERMI passa a acolher jovens de todas as Ilhas e mesmo da Diáspora como São Tomé e Príncipe, Senegal e Guiné-Bissau. “Formamos jovens e adultos de Santo Antão a Brava, incluindo da nossa diáspora”, elucidou.

Conforme o responsável “não há comparação” entre o antes e o depois do CERMI, instituição que segundo Teixeira “estava abandonado e às moscas”, mas hoje “está cheio de jovens, com bolsas que cobrem as propinas, viagens, transportes, alimentação e residência.

Estes estão a fazer a sua formação e inserir-se no mercado trabalho via emprego, estágios profissionais ou criação emprego, com uma taxa de inserção “superior” a 60%. “Alguns cursos superior a 80%”, precisou Luís Teixeira que recorda que o PAICV “não fez” o CERMI.



2 COMENTÁRIOS

  1. Muito bem, esqueceu de mencionar a formação para os formadores dos centros de formação dos paises francófonos da CEDEAO e Mauritânia.

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