PEDS II é concebido para consolidar estratégia de desenvolvimento sustentável

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Sublinhado é do Primeiro-Ministro que preside Coferência Internacional dos Parceiros

Ao inaugurar a Conferência que decorre hoje e amanhã, sexta-feira, num dos hoteis do segundo maior destino turístico nacional, o Chefe do Governo afirmou que o PEDS II (2022/2026) é concebido para consolidar a estratégia de desenvolvimento sustentável em curso e acelerar transformações estruturais que tornem Cabo Verde mais resiliente.

Ulisses Correia e Silva fez essa consideração quando abordava sobre os ganhos que o PEDS I trouxe para o País, depois da sua implementação no horizonte 2017/2021, relembrando que o mesmo foi materializado num contexto difícil de três anos consecutivos de seca severa e dois anos de crise sanitária, económica e social provocada pela pandemia da Covid-19, cujos efeitos ainda se produzem.

“Apesar das crises, o interesse, a confiança e a procura externa por Cabo Verde para a realização de investimentos e as condições criadas para o empresariado nacional, fizeram aumentar carteira de investimentos privados”, afirmou UCS, que destacou os avanços que o País alcançou neste período, tendo sublinhado que as remessas financeiras dos emigrantes atingiram 375 milhões de Dólares, em 2022, um número que representa 18,2 % do PIB.

A procura turística bateu recorde no ano passado, registando 853 mil turistas, superior aos números de 2019, antes da pandemia.

O PM ainda deu conta também da evolução positiva no que se refere ao emprego e a diminuição da taxa de incidência da pobreza.

Quanto ao PEDS II, o PM destacou igualmente várias dimensões para o desenvolvimento sustentável previstas no seu âmbito, como o desenvolvimento do capital humano com educação de excelência, qualificação profissional, igualdade e equidade de género e erradicação da pobreza extrema; a segurança alimentar e a segurança sanitária; a coesão territorial e conectividades; a transição energética, a ação climática, o ambiente e a estratégia da água; a transformação digital; entre outros.

“São transformações que exigem reformas, políticas e investimentos públicos”, disse, vincando que “criam” oportunidades de investimento privado e de parcerias público privadas que são os “impulsionadores do crescimento económico”.

“As transformações estruturais enquadradas na estratégia de desenvolvimento exigem tempo de médio e longo prazo e consistência das políticas e das ações”, enfatizou o PM.

A coordenação e a articulação das prioridades no que se refere às políticas e investimentos públicos, de fontes nacionais ou externas, são, na opinião do PM “pontos fundamentais”, bem como o reforço da capacidade institucional, reforçando que esses são alguns dos propósitos que deseja que sejam assumidos nesta Conferência com “confiança e compromisso”.