Perseguição de minorias religiosas é “ato inaceitável e desumano”

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O líder da Igreja Católica defendeu que “uma pequena diferença, ou uma diferença substancial como a religiosa, não obscureça a grande unidade de ser irmãos” e pediu pela a escolha “do caminho da fraternidade”

O Papa Francisco disse hoje que a perseguição e a discriminação das minorias religiosas “é um ato inaceitável e desumano”.

“Como é possível que hoje muitas minorias religiosas sofram discriminação ou perseguição? Como é que permitimos nesta sociedade tão civilizada que existam pessoas que são perseguidas simplesmente por professar publicamente sua fé? Não é apenas inaceitável, é desumano, é insano”, afirmou o chefe da Igreja Católica no vídeo mensal que publica desde 2016 para falar sobre os grandes desafios da humanidade.

O Papa destacou que “a liberdade religiosa não se limita à liberdade de culto”, considerando que os crentes “podem ter um culto prescrito pelos seus livros sagrados”, permitindo, no entanto, que “valorizem os outros na sua diferença e reconheçam neles irmãos verdadeiros”.

O líder da Igreja Católica defendeu que “uma pequena diferença, ou uma diferença substancial como a religiosa, não obscureça a grande unidade de ser irmãos” e pediu pela a escolha “do caminho da fraternidade”.

“Rezemos para que as pessoas que sofrem discriminação e perseguição religiosa encontrem nas sociedades em que vivem o reconhecimento e a dignidade que advém de serem irmãos”, concluiu.

“O vídeo do Papa” é uma iniciativa da Rede Mundial de Oração e foi promovida pelo próprio Francisco, coincidindo com a celebração do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que decorreu de dezembro de 2015 a novembro de 2016.