PJ e PN em “estreita articulação” investigam tiroteio em Achada Mato 

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Polícia Nacional confirma notícia veiculada pelo OPAÍS.cv e assegura que uma criança de 2 anos esteve também envolvida no tiroteio

Em comunicado, a Polícia Nacional confirma a notícia de OPAÍS.cv, editada esta manhã e que apontava para um caso de tiroteio na última noite na zona de Achada Mato, na Cidade da Praia, com uma pessoa alvejada e que viria a falecer em Fundo Cobom, para onde foi levada por companheiros que, entretanto, a abandonaram na viatura, ainda com vida.

A PN dá conta de 3 indivíduos que se fizeram locomover num automóvel até Achada Mato, “onde um deles desceu da viatura e efetuou vários disparos contra um homem, de cerca de 36 anos, que se encontrava nas imediações, com uma criança de dois anos ao colo”.

“Na sequência do atentado, que atingiu o adulto e a criança, um efetivo da PN que se encontrava nas imediações, reagiu, tendo efetuado um disparo na tentativa de deter o atirador que respondeu com disparos contra a Polícia, pondo-se em fuga. Na sequência ainda, reagiu também, um efetivo da Polícia Judiciária que igualmente se encontrava no local, tende este efetuado disparos contra o grupo criminoso. Ainda assim, os suspeitos conseguiram pôr-se em fuga no automóvel, em direção à zona de Achada Santo António (Fundo Cobom), tendo ali abandonado a viatura, deixando no interior um dos comparsas ferido supostamente na sequência de disparo efetuado pelos agentes de autoridade, vindo a falecer”, refere a PN no comunicado que vimos citando.

A PN no seguimento das diligências, conseguiu identificar de imediato e com o apoio do circuito de vídeo vigilância, os indivíduos envolvidos no referido atentado, tendo nesta altura capturado em flagrante delito 2 suspeitos e apreendido a arma de fogo supostamente utilizada no crime, estando a decorrer diligências visando a captura de um terceiro, também já identificado pela PN.

“As vítimas do atentado encontram-se hospitalizadas, não sendo ainda totalmente esclarecidos os motivos do cometimento do crime”, refere a instituição que garante que a investigação decorre em “estreita articulação” entre as duas Polícias.