Plano Diretor do Desenvolvimento Turistico é um documento importante na implementação de turismo sustentável no Maio

O Ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, disse ontem no ato da apresentação do Plano Diretor do Desenvolvimento Turístico do Maio, PDDT, que este documento vai permitir a implementação de um turismo “cada vez mais sustentável”

Conforme avançou, o plano apresentado aborda as “linhas mestras” do que o Maio deverá “fazer e investir” para ter um turismo “cada vez mais sustentável”, salientando que a Ilha faz parte da reserva da Biosfera da UNESCO, distinção que, segundo o governante, traz mais responsabilidade aos decisores, investidores e mesmo à população Maeinse.

“Este instrumento vem precisamente para juntar todos estes elementos, para definir um caminho que outras Ilhas e outras partes do País não têm, por isso este instrumento leva-nos a olhar para os números, para os caminhos traçados, para os desafios e questioná-los. E ajustar o instrumento, consoante aquilo que é ambição e visão do Governo, que é de um crescimento sustentável e que traga a diversificação”, frisou.

O governante defendeu que deve-se apostar nos recursos existentes, mas numa aposta equilibrada, capaz de contribuir para a preservação desses recursos, tanto ambiental, cultural, bem como a nossa forma de estar, com vista a se evitar erros que foram eventualmente cometidos em outras partes do País e com isso implementar um sistema mais harmonioso e mais equilibrado e inclusivo.

Carlos Santos advogou ainda que este documento orientador vai permitir que a Ilha venha a usufruir de um turismo que tenha sustentabilidade, lembrando que o Maio possui sete áreas protegidas que devem ser apresentadas ao mundo, pelo que se deve aproveitar toda esse potencial e transformá-lo também em recursos económicos para as pessoas.

Já o Presidente da Câmara do Maio, defendeu que o PDDT, vai permitir ter uma planificação e orientação das intervenções que devem ser feitas hoje e nos próximos tempos, tanto por parte dos promotores como por parte dos decisores políticos, com vista a se conseguir implementar um sistema de desenvolvimento harmonioso e sustentável. Para Miguel Rosa, este é um documento preliminar e que a edilidade tem vindo a acompanhar e dar e seu contributo a nível técnico.