PM adverte para impacto do coronavírus na economia do País e mundial

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Pronunciamento de UCS aconteceu esta manhã, na abertura do ateliê de validação do Plano de Contingência do Coronavírus

O Governo mantém a medida de interdição dos voos de e para Itália, devido ao coronavírus.

Hoje, ao inaugurar o encontro de validação do Plano Nacional de Contingência do Covid-19, o Primeiro-Ministro apontou a prorrogação do prazo para até 30 de abril, uma decisão sujeita a “avaliação regular” da situação da epidemia, em Itália, País Europeu fortemente afetado pelo virus.

Quanto aos voos provenientes de outros países, nomeadamente, da França, Portugal e Espanha, o PM indicou que “vai ser mantida vigilância e triagem apertada” nos aeroportos.

O Chefe do Governo fez saber ainda que os eventos internacionais realizados em Cabo Verde e que reúnam números elevados de participantes vindos de países assinalados com a epidemia do Covid-19 “devem ser cancelados” até à data de 30 de junho. Esta decisão fica sujeita a avaliação regular da situação da epidemia.

Ao abrir o encontro, Ulisses Correia e Silva pontuou que no momento, Cabo Verde é um País “livre” do novo coronavírus, mas alertou que “nenhum País está livre da epidemia”, sugerindo que “a melhor opção é preparar para qualquer eventualidade”.

O Plano de Contingência hoje apresentado vai ser “amplamente socializado e partilhado”, assegurou UCS, fazendo saber que este Plano destina-se não só para a prevenção e ação dos vários agentes, mas também para a mobilização social face à epidemia.

Recorda-se que um conjunto de medidas está a ser empreendido para fazer face ao coronavírus, nomeadamente, a mobilização de cerca de 77 mil contos do Orçamento Geral de Estado. “Não ficamos à espera da ajuda externa”, assegurou, ao mesmo tempo que reconfirmou o recrutamento de 100 trabalhadores de saúde para os portos, aeroportos e espaços de isolamento e a compra de equipamentos médico-hospitalares, em ordem dos 38 mil contos.

UCS observa que estamos perante uma epidemia “séria, de âmbito global, com impacto na saúde pública, na economia dos países e na economia mundial”, por isso deve merecer “tratamento e abordagem séria e responsável” por parte dos cidadãos Cabo-verdianos no País e na diáspora. “Para quem gosta de fazer piromania nas redes sociais por motivos de ego pessoal ou políticos, aconselhamos que pensem um pouco no País e no mal que podem provocar ao promover maldosamente o pânico e a desinformação”, aconselhou.



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