PM aponta metas e aposta na redução da fatura energética 

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Governo quer garantir a cobertura de eletricidade em 100% a nível nacional, e reduzir a fatura energética em 25% até 2026, indicou o Primeiro-Ministro

No ato da apresentação do I Plano Estratégico das Cidades Saudáveis de Cabo Verde, que aconteceu ontem, 19, no Mindelo, o Primeiro-Ministro apresentou algumas metas por alcançar no horizonte 2026 e 2030, no âmbito deste plano, tendo apontado que o Governo quer acelerar a transição energética, reduzir as emissões em 38% até 2030 e assegurar a neutralidade carbónica em 2050.

Outra meta é garantir a cobertura de eletricidade em 100% a nível nacional e reduzir a fatura energética em 25% até 2026, e combater a poluição pelo mau uso do plástico.

O Governo quer, igualmente, aumentar o consumo médio “per capita” de água para 90 litros por dia, até 2026 e passar a taxa de cobertura de acesso de água por rede pública, dos atuais 85,5% para 100% das famílias até 2026.

Ulisses Correia e Silva acredita que o País vai atingir tais metas “através de investimento público, investimentos privados, parcerias público-privadas”.

“Atingiremos essas metas com sustentabilidade através da melhoria da eficiência energética e hídrica, da educação cívica e ambiental. Por isso é importante uma fina sintonia de objetivos e de ação entre o Governo, os Municípios, as Empresas, os Cidadãos e as famílias”, referiu.

A educação e a comunicação cívica e ambiental, vincou o PM, são determinantes para mudar perceções e comportamentos, e é neste sentido que considera que este plano Estratégico das Cidades Saudáveis, “vem em bom momento”.

“É um instrumento orientador e de ação para que de forma estruturada e planeada possamos – Governo, Câmaras Municipais, Organizações da Sociedade civil e Cidadãos – atingir os propósitos da saúde e do bem-estar para todos, sem deixar ninguém para trás”, disse ainda o PM, reforçando que é preciso fazer um bom “casamento” entre cidades saudáveis e cidades inteligentes.

“Cidades saudáveis para uma vida saudável e promotora do bem-estar das pessoas, é importante para o desenvolvimento sustentável que queremos para o nosso País. Cidades saudáveis, competitivas e inteligentes é o que todos nós queremos”, complementou.