PM explica contornos da saída da BestFly

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Às críticas do PAICV em como há ambiente “tóxico” no setor da aviação, o PM respondeu que “ambiente tóxico foi criado pelo PAICV, quando a Binter operava, desde o primeiro ao último dia”

O Primeiro-Ministro explicou esta quarta-feira, 24, no Parlamento, que a saída da BestFly do mercado Cabo-verdiano, ontem anunciada, não está relacionada com nenhuma falha do Governo no setor da aviação, mas que decorre de relação entre a operadora e a Reguladora do setor.

Questionado pela Oposição, esta manhã, no Parlamento, o Chefe do Executivo lembrou que a BestFly estava a operar com duas aeronaves que entretanto ficaram inoperacionais. A empresa tentou introduzir um outro avião, Bombardier, que no entanto “não foi autorizado” pela Autoridade Aeronáutica Civil, pelo que a AAC “suspendeu” o Certificado de Operador Aéreo.

É esta decisão, disse o PM, que leva a BestFly a suspender as suas operações no Arquipélago, com efeitos imediatos.

Ulisses Correia e Silva vincou que o Governo, suportado pelo MpD, “não intervém” e “não põe as mãos” em cima da regulação, sublinhando que o Governo “não é gestor” das companhias aéreas, nem mesmo da BestFly.

Às críticas do PAICV em como há ambiente “tóxico” no setor da aviação, o PM respondeu que “ambiente tóxico foi criado pelo PAICV, quando a Binter operava, desde o primeiro ao último dia”.

UCS acusou o PAICV de “lágrimas de crocodilo”, tal como ocorreu quando a Binter e a própria BestFly chegou ao País.

“Era um ambiente tóxico de autêntica perseguição nos discursos políticos e redes sociais”, recordou, de seguida, lembrando que à chegada da BestFly, o PAICV “levantou dúvidas e suspeições” com o contrato emergencial.



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