PM perspetiva 2021 “muito melhor” e admite haver motivos para acreditar em “dias melhores”

0

UCS fez essa consideração na sua mensagem dirigida à Nação, alusiva ao Natal, sublinhando que os Cabo-verdianos merecem dias melhores

O Primeiro-Ministro disse hoje acreditar que o ano de 2021 será “muito melhor” dos que já passaram e deste que está no fim.

UCS fez essa consideração na sua mensagem dirigida à Nação, alusiva ao Natal, sublinhando que os Cabo-verdianos merecem dias melhores.

“Depois de 4 anos de emergências provocadas pelas secas e pela pandemia da Covid-19, os Cabo-verdianos merecem que os próximos anos sejam diferentes e melhores para todos. Tenho confiança e acredito em Cabo Verde. Tenho a confiança que juntos iremos abrir um novo ciclo de vitórias, conquistas e prosperidade para todos”, precisou.

De acordo com o Chefe do Executivo, os trabalhos feitos pelo seu Governo e os que estão projetados para serem feitos conforme o Orçamento do Estado, dão essas garantias de que 2021 será “muito melhor”, pois conforme disse “há motivos para acreditar em dias melhores”.

Prestes a terminar, 2020 foi um ano que colocou todo o mundo à prova, um ano que foi também “muito duro” para a comunidade Cabo-verdiana emigrada, por causa da Covid-19, observou UCS.

Ainda o mundo e o País em particular estão na luta contra esse inimigo invisível, que já fez mais de 1,7 milhões de mortos. Por isso, disse o Chefe do Governo, as medidas de prevenção devem continuar a prevalecer, mesmo que haja o sentimento de abrabdamento do vírus. “Ainda estamos a lutar contra a Covid-19. Por isso, estas quadras festivas não serão, como as de outrora”, advertiu, observando haver a necessidade de se manter o distanciamento físico.

Nestas festas não se vai poder fazer confraternizações como se fazia antes, com festas, abraços e beijinhos. Entretanto, vincou o PM, “o espírito da fraternidade, da solidariedade e da união que carateriza a época natalícia não foi confinado. Prevalece, como sinal inequívoco da nossa essência e resiliência enquanto povo”.

Cabo Verde tem estado à prova desde 2016, com três anos consecutivos de seca severa com impactos sobre a produção, o emprego e o rendimento no mundo rural e agora com a pandemia da Covid-19, cujos efeitos provocaram uma das piores crises económica mundial registada desde a Grande Depressão.

De acordo com UCS, foram mobilizados recursos e implementado programa de mitigação que ajudou os agricultores, os criadores de animais e as famílias, nas secas e recursos que permitiram implementar programas de proteção da saúde, do emprego, do rendimento e das empresas. “Protegemos e estamos a proteger os Cabo-verdianos no momento mais difícil das nossas vidas e da vida do País. Ninguém bem-intencionado pode negar, minimizar ou desvalorizar os impactos sanitários, económicos e sociais da pandemia da Covid-19. São graves nas finanças públicas e na economia do País e produzem impactos intensos e rápidos no emprego, nas empresas e nos rendimentos das pessoas”, sustentou, precisando que o Governo conhece “muito bem” as dificuldades que as famílias estão a passar, por isso não se parou de as proteger, com a criação de um conjunto de medidas para o efeito. “Por isso, aprovamos um conjunto de medidas adicionais dirigidas às famílias mais pobres, como o alargamento do Rendimento Social de Inclusão; alargamento da reabilitação de casas; perdão de dívidas para permitir a religação de água e eletricidade; e isenção de taxas moderadoras de saúde”, enfatizou, assegurando que o Governo vai continuar a “proteger” as empresas e o emprego através da lay-off simplificado, de moratórias, de linhas de crédito e de medidas específicas para determinados setores como os transportes, a restauração, o alojamento e produção cultural, setores fortemente afetados pelas restrições impostas pela pandemia”, acrescentou.