PM reconhece que é preciso aperfeiçoar a democracia em vários aspetos

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Ulisses Correia e Silva falava à margem do ato solene da celebração do 13 de Janeiro, que decorreu esta manhã, na Assembleia Nacional

O Primeiro-Ministro disse hoje que a democracia é um dos maiores ganhos de Cabo Verde, mas reconheceu que ainda há que aperfeiçoá-la em vários aspetos, nomeadamente pelos Partidos e pelo sistema político, que segundo ele, devem criar mecanismos de maior concentração e diálogo político, mas também passando pelo empoderamento social.

“Quando falo em empoderamento social não é só voz, é ter de facto os mínimos garantidos, termos um forte combate à pobreza extrema, fazer com que cada Cabo-verdiano se realize cada vez mais e confie nas capacidades da Nação e nas instituições”, explicou.

Em declarações à Agência Lusa no final da sessão solene de comemoração ao Dia da Liberdade e Democracia, que hoje se assinala, Ulisses Correia e Silva, considerou ainda que é preciso ter uma justiça mais célere, que responda em tempo mais razoável às expetativas dos cidadãos na sua realização.

A democracia em Cabo Verde é elogiada pelo mundo fora, tendo inclusive os organismos internacionais a referenciá-la a nível internacional. O PM deu ainda como exemplo o facto de Cabo Verde já ter realizado várias eleições desde 13 de janeiro de 1991, de forma tranquila e com aumento da participação cívica.

“É claro que não há democracias perfeitas, nós não somos uma democracia acabada, em nenhum País existe isto, temos ameaças, riscos que acontecem hoje no mundo atual, mas temos a consistência de que o Cabo-verdiano agarrou a democracia como algo importante, um ativo fundamental para o desenvolvimento e é só aperfeiçoar, cuidar e aprimorar para sermos cada vez mais uma democracia de referência para nós mesmos cabo-verdianos e para o mundo”, reforçou.