Polícia Nacional está a averiguar “possíveis falhas” na fuga de Arlindo Teixeira

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PN era responsável da fiscalização à residência do cidadão que estava em prisão domiciliária

A Polícia Nacional vai instaurar um inquérito interno para apurar se “houve falhas” e de que “falhas se tratam”, na fuga de Arlindo Teixeira, acompanhado do seu advogado Amadeu Oliveira.

É a primeira reação da corporação, que tinha a obrigação de fiscalizar a residência de Teixeira, no Mindelo, Ilha de São Vicente, onde o mesmo se encontrava em prisão domiciliária.

A PN, numa nota remetida ao OPAÍS.cv, sublinhou que na semana passada, dia 17, tomou conhecimento de que por despacho do Supremo Tribunal da Justiça as medidas de coação de obrigação de apresentação periódica às autoridades e de interdição de saída do País, até então em vigor contra o arguido Arlindo Teixeira, tinham sido revogadas pelo STJ, com a consequente devolução do seu passaporte ordinário.

Arlindo Teixeira, confirmou a PN, viajou no domingo de manhã no voo da TAP com destino a Lisboa, “incumprindo com a obrigação de não se ausentar da residência”, que deveria estar sob a fiscalização da PN, por isso a corporação irá averiguar se houve algumas falhas e de que tipo.

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