Garantia é do Presidente da Câmara Municipal da Praia. Óscar Santos afirma que segundo previsões, a situação pode complicar-se até amanhã, mas garante que a prioridade é “salvar a vidas”
Os moradores do bairro de Jamaica, na Cidade da Praia, vão ser “imediatamente” realojados, garantiu, esta manhã, o Presidente da Câmara Municipal, que fala em uma situação complicada na Capital do País.
Óscar Santos indica que não há tempo a perder, e que o realojamento “deve ser feito imediatamente”. Há previsões para mais chuvas ainda hoje e amanhã, domingo, e a situação pode se complicar se os mesmos permanecerem no local.
A prioridade, refere o Presidente Óscar Santos, é “salvar vidas das pessoas”.
O Edil assegura que no terreno já estão Agentes da Proteção Civil e Bombeiros, Forças Armadas e a Polícia Nacional para avaliar a situação, mas a ordem, disse é realojar as pessoas “imediatamente”.
O bairro da Jamaica, segundo se sabe, foi dos mais prejudicados pelas últimas chuvas, tendo deixado várias famílias com avultados danos, uma vez que várias habitações foram inundadas.
Face aos danos causados na Capital do País, o Edil adiantou que para a recuperação de todos as infraestruturas danificadas, a Câmara Municipal vai precisar de apoio do Governo central, e dos parceiros internacionais, já que o Município está a lutar também contra a Covid-19.
Com as chuvas caídas nas últimas horas e que continuam a cair, os estragos poderiam ser maiores se não se tivesse investido nas infraestruturas como drenagem de água.
O Ministro da Administração Interna que, junto do Edil Praiense esteve a visitar alguns bairros, apelou à população a ficar em casa, porque para além de estar a correr o risco de ser surpreendida com mais chuvas e cheias, estão a colocar em risco a saúde pública, uma vez que “muitas pessoas” estão sem máscaras, em plena pandemia. Mas, acrescenta, correm o risco de serem eletrocutados.
De realçar que derivada da chuva desta madrugada, vários estragos foram registados, como a queda de passadeiras aéreas, muros de proteção, viaturas levadas pelas cheias, casas inundadas, e uma morte de uma criança de seis meses.