Português será uma língua mais forte e dinâmica se for cada vez mais falada e valorizada

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Afirmação é do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, em mensagem alusiva ao Dia Mundial da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP hoje assinalado

A língua Portuguesa, de acordo com o Ministro Rui Figueiredo Soares, “é uma língua viajante, tendo nascido na Península Ibérica, ela expandiu-se e ganhou horizontes. Fez-se mar, Ilhéu e continental tropical. Nomeou cabos e rios, cutelos e achadas, lagos e lagoas, calhetas e tapadas. Ligou povos, culturas e civilizações, cruzou oceanos, numa fala contínua de valores, sonoridades e ambição”.

O governante iniciou a sua mensagem falando sobre as comemorações da efeméride para este ano, que segundo avançou, se propõe é que estejam alinhadas com a agenda política da CPLP e que promovam a Língua Portuguesa e a diversidade cultural dos Estados-membros.

“As comemorações constituem uma oportunidade para sensibilizar a comunidade internacional para a história, a cultura e a utilização da língua em cada Estado- membro, ao promover a unidade na diversidade, a compreensão internacional, a tolerância e o diálogo, do mesmo passo que abre portas para um maior conhecimento e potencia ainda mais as possibilidades de crescimento económico, aumento do espaço político e afirmação cultural”, afirmou Rui Figueiredo Soares.

Conforme relembra o Ministro, o Português ainda não se afirmou como língua de negócios, nem como língua científica, sendo sempre necessário recorrer a bibliografia traduzida, no mundo académico, neste sentido admite que o desafio não poderia ser maior: o de transformar a língua comum num fator facilitador de negócios, criação de riqueza, investimento em pesquisa e inovação.

Entretanto, admitiu que a contribuição do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, IILP, com sede na Cidade da Praia, pode e deve ser determinante na implementação de programas e projetos que concorram para a massificação do uso da língua na CPLP e a sua internacionalização, como fator promotor de Paz, inclusão e desenvolvimento.

Neste sentido, defende que o Português será uma língua mais forte e dinâmica se for cada vez mais falada e valorizada, tendo sempre em conta a diversidade e a riqueza que a caraterizam, assim como os possíveis diálogos que pode estabelecer com outras línguas e culturas.