PR da Guiné-Bissau rejeita qualquer possibilidade de extraditar ex- chefe das Forças Armadas para EUA

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O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, garantiu que o ex-chefe das Forças Armadas, general António Indjai, não será extraditado para os Estados Unidos de América, que oferecem uma recompensa por acusações de tráfico de droga

Aos Jornalistas, Sissoco Embaló afirmou que a existir algum crime praticado por António Indjai, este terá de ser julgado na Guiné-Bissau., dizendo mesmo que as acusações de crimes contra o general “têm validade apenas” nos EUA, e “não” na Guiné-Bissau. “Nenhum cidadão guineense será capturado no País para ser julgado noutra parte do mundo. Se um cidadão guineense cometer algum crime, o que deveriam fazer é notificar as autoridades da Guiné-Bissau”, disse Embaló.

O departamento de Estado Norte-americano acusou, na semana passada, António Indjai de envolvimento no “narco-terrorismo, conspiração para importar cocaína, conspiração para fornecer apoio material a uma organização terrorista estrangeira e conspiração para adquirir e transferir mísseis antiaéreos para os rebeldes de FARC da Colômbia”.
Os EUA colocaram à disposição de quem fornecer informações que levem à captura de Indjai, uma soma de cinco milhões de Dólares Americanos.