África é o único Continente sem representação permanente no mais importante órgão da organização mundial
O Presidente Cabo-verdiano fez este apelo no primeiro dia dos encontros “Triângulo Estratégico: América Latina – Europa – África”, espaço de diálogo político e económico, promovido pelo Instituto para a Promoção da América Latina e Caraíbas, IPDAL, que decorre online devido à pandemia da Covid-19.
JCF considerou ser “fundamental” a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas para que possa haver uma representação “mais justa” e adaptada aos tempos de hoje. “Tem de se fazer justiça a África, o único Continente não representado de forma permanente” no Conselho de Segurança da ONU, assinalou.
O PR respondia quando questionado sobre as reformas necessárias no sistema multilateral para responder aos grandes desafios mundiais. “É a reforma mais emblemática e a que representa o maior desafio para o sistema multilateral”, disse, assinalando os “interesses opostos” de vários grupos e os impasses que estes criam.
“A credibilidade do sistema multilateral está em jogo”, admitiu JCF, para quem é a própria declaração dos 75 anos das Nações Unidas que assume o compromisso de instilar essa reforma. “É isso que pretendemos e para o qual queremos contribuir”, vincou.