José Maria Neves foi convidado a intervir na abertura da sessão como um dos chefes de Estado recém-Eleitos
O Presidente da República, José Maria Neves, discursa hoje na abertura da 35ª sessão ordinária da Conferência da União Africana a decorrer em Addis Abeba, na Etiópia, sob o tema “Contruindo Resiliência em Nutrição e Segurança Alimentar no Continente Africano: Reforçando a Agricultura, Acelerar o Capital Humano e o Desenvolvimento Socioeconómico”.
A informação foi avançada pela Presidência da República, numa nota remetida à Imprensa, na qual avança que José Maria Neves, que está a ser acompanhado nesta deslocação pela Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Miryan Vieira, foi convidado a intervir na abertura da sessão como um dos chefes de Estado recém-eleitos.
Entre os grandes pontos da agenda de trabalhos, destacam-se a “Paz e segurança” – com a apresentação de um relatório sobre a implementação do roteiro principal das medidas práticas para silenciar as armas no Continente-, a “Resposta da União Africana à Pandemia da Covid-19 em África e “A Mobilização de Financiamento para o Desenvolvimento e Integração no quadro da aceleração de recuperarão económica de África”.
Esta conferência de alto nível, que decorre 20 anos após a Conferência Inaugural, marca a passagem da Presidência da União Africana para o Senegal.
A cerimónia de abertura, que contará com os discursos do Presidente da Comissão da União Africa, Moussa Faki Mahamat, do Presidente da República Democrática do Congo e Presidente em exercício da União Africana, Felix Antoine Tshisekedi, e do Presidente da República do Senegal e novo Presidente em Exercício da União Africana, Macky Sall, contará com a participação do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres.
Antes do encerramento do encontro, no domingo, ao final da tarde, os chefes de Estado e de Governo de África estarão a adotar as Decisões e Declarações desta 35ª Sessão Ordinária da Conferência da União Africana e a fixar a data e o local da próxima sessão.
A Cerimónia de encerramento, no final da tarde de domingo, será presidida por Macky Sall, Presidente da República do Senegal e Presidente em Exercício da União Africana.
É fraquinho, muito fraquinho o balanço dos primeiros cem dias da presidência, muito ao estilo cow boy, do JMN. Revelou-se inapto no tratamento das relações diplomáticas privilegiadas que Cabo Verde deseja ter com a América; desprezou o voto dos portugueses, diga-se dos adversários do PS; fez declarações desajustadas em relação aos contextos de cada momento e (essa não é uma novidade) e tem um péssimo domínio (seja falado ou escrito) da Língua Portuguesa. Porém, revelou ser um oportunista nato. Ao mesmo tempo que detona Governo (nos bastidores trabalha com o paicv para desgastar o Governo), em público ele empresta o prestígio de PR para que os seus séquitos possam fazer o trabalho sujo. É nesse morde e assopra que ele também procura atrair para si todos os louros do ótimo trabalho do Governo do MpD, seja na fronte diplomática em relação a Angola seja na fronte doméstica no combate à covid19. De uma coisa no entanto, JMN não pode deixar festejar: conseguiu colocar metade dos cabo-verdianos contra o Ministério Público. Na prática, JMN deseja ter um Ministério Público que seja dócil para com ele e com seus amigos e, de outro lados, um outro Ministério Público que seja implacável com os seus adversários. José Landim, PGR não poderia ser mais claro: os magistrados do Ministério Público não temem a ninguém e havendo motivos para investigação e ação penal, o MP não irá hesitar em perseguir os criminosos lá onde quer que eles estejam, sempre nos termos da Lei.
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