José Maria Neves falava aos representantes do Corpo Diplomático acreditado em Cabo Verde, no âmbito da apresentação dos cumprimentos de Ano Novo
O Presidente da República pediu, no último sábado, 8, “tratamento diferenciado” aos países parceiros de Cabo Verde, juntando, assim, voz ao Executivo de Ulisses Correia e Silva, pedindo, na mesma oportunidade, o alívio da dívida externa do Arquipélago.
Ao receber os cumprimentos de Ano Novo do Corpo Diplomático acreditado em Cabo Verde, JMN pontuou que o nosso País vem advogando pela “legitimação internacional” e urgência de um “tratamento diferenciado” em matéria de acesso ao financiamento em condições “concessionais, de facilitação do comércio e de alívio da dívida externa”, bem como a adoção de um Índice de Vulnerabilidade Multidimensional, como critério de acesso ao financiamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e que atenda às especificidades das pequenas economias insulares, mais vulneráveis às mudanças climáticas e catástrofes naturais.
Na sua mensagem ao Corpo Diplomático, o PR voltou a reconhecer que Cabo Verde tem respondido com medidas “assertivas”, tanto ao nível sanitário, como económico e social nestes quase 2 anos de combate à pandemia da Covid-19.
“Não sendo possuidor de recursos domésticos suficientes para uma resposta mais vigorosa à Covid-19, Cabo Verde tem feito recurso obrigatório ao endividamento interno e externo para poder fazer face aos continuados e persistentes esforços de proteção das populações vulneráveis. Em consequência, a dívida pública tem aumentado”, reconheceu.
O Embaixador de França que deu voz aos demais diplomatas mostrou engajamento da Comunidade Internacional com Cabo Verde, e advogou que Cabo Verde é uma “voz para ser ouvida” no mundo, devido à “sua sabedoria” e pela “confiança” que transmite, dando como exemplo as eleições – legislativas e presidenciais – que o arquipélago realizou no último ano, sem percalços.
“Mais uma vez, Cabo Verde deu provas ao mundo da sua maturidade, vivacidade e estabilidade democráticas”, precisou Olivier Latour, citado pela Agência Lusa.
Se defacto o presidente der uma mãozinha ao Giverno à busca di alívio da divida do país os meus aplausos mas se se apressa em meter o bedelho na negocição com o envilvimento da TAG /TACV, sei não
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