PR “profundamente consternado” com morte de homólogo do Chade

1

Jorge Carlos Fonseca diz esperar que o País possa “encontrar estabilidade política e social” para o seu desenvolvimento

O Presidente da República, disse ontem estar “profundamente consternado” com a morte do seu homólogo do Chade, Idriss Déby Itno, na sequência de ferimentos sofridos enquanto comandava o seu exército na luta contra rebeldes no norte durante o fim de semana.

Jorge Carlos Fonseca diz esperar que Chade possa “encontrar estabilidade política e social” para o seu desenvolvimento.

“Neste momento de tristeza, o Presidente da República de República de Cabo Verde apresenta a Sua Excelência o Presidente Interino da República do Chade e ao povo Chadiano, em nome do povo Cabo-verdiano e em seu nome próprio, as suas mais sentidas condolências, solicitando-lhe que transmita os nossos sentimentos de pesar à família enlutada de Idriss Déby Itno”, escreveu Jorge Carlos Fonseca.

Na mensagem, o chefe de Estado Cabo-verdiano, que é também presidente em exercício da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, fez votos para que o Chade possa “encontrar estabilidade política e social indispensável ao seu desenvolvimento”.



1 COMENTÁRIO

  1. Bom, vamos lá ver uma coisa, Senhir Presidente. O país está a ser objeto de um golpe militar, na sequência da morte de um ditador. Sejamos claros! A mensagem de Vossa Excelência só seria justa, se fizesse referência ao povo chadiano e aos partidos políticos e também às instituições como os tribunais, partidos políticos mas não ao primogénito do ex-ditador. O ex-ditador foi proclamado vencedor das eleições presidenciais de 11 de abril, e, não há notícias, de que o seu primogénito tivesse sido ele próprio, candidato a vice. Cabo Verde não deve se meter na vida dos outros. Cá entre nós, enviar uma mensagem ao protagonista de um golpe militar, no preciso momento em que mais de trinta partidos da oposição exigem a entrega do poder a civis para preparar novas eleições, parece-me opção equivocada do nosso Presidente da República.

Comentários estão fechados.