Jorge Carlos Fonseca, sublinhou a importância dos festivais literários para atingir a mobilidade cultural plena na Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa, CPLP, até ao final da presidência de Cabo Verde, em 2020
O Chefe de Estado que é Presidente da CPLP, que na quarta-feira presidiu à abertura do Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos, sublinhou a importância dos eventos em torno da literatura para atingir o objetivo de “mobilidade plena” na CPLP.
Até julho, data em que termina a presidência pró tempore do nosso País, a meta de JCF é atingir “100%” de mobilidade, através da assinatura de acordos com os nove Estados-membros da CPLP para a criação de “uma espécie de um mercado livre cultural, onde haja livre circulação de escritores, artistas, produtores, editores, livreiros, artesãos” e de todos os bens culturais.
O PR que falava à Agência Lusa, em Óbidos, Portugal, depois de, no discurso de abertura do Folio, ter afirmado que escritores e artistas são um dos “pilares” que mais sustentam essa ideia de uma CPLP feita de povos para os povos.
A mobilidade das pessoas foi, segundo JCF, um dos objetivos da atual presidência da Comunidade, cujo caminho “passa por estender pontes” entre os vários países, “para que os fazedores de cultura, os criadores, artistas, promotores, agentes culturais” beneficiem da livre circulação dos bens culturais.